quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Juazeiro e Petrolina: duas cidades irmãs, abençoadas pelos Rio São Francisco: Nilo Brasileiro

O CIUME
Caetano Veloso

Dorme o sol a flor do Chico meio dia
Tudo esbarra embriagado de seu lume
Dorme ponte, Pernambuco, Rio, Bahia
Só vigia um ponto negro, o meu ciúme
O ciúme lançou sua flecha preta
E se viu ferido justo na garganta
Que nem alegre, nem triste, nem poeta
Entre Petrolina e Juazeiro canta
Velho Chico vens de Minas
De onde o oculto do mistério se scondeu
Sei que o levas todo em ti
Não me ensinas
E eu sou só, eu só, eu
Juazeiro nem te lembras desta tarde
Petrolina nem chegaste a perceber
Mais na voz que canta tudo ainda arde
Tudo é perda, tudo quer buscar, cadê
Tanta gente canta, tanta gente cala
Tantas almas esticadas no curtume
Sobre toda a estrada, sobre toda sala
Paira, monstruosa sombra do ciúme.

Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br
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