terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

RELATORIO DE APLICAÇÃO DO PROJETO PESQUISA-AÇÃO

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – EAD
UNIDADE PEDAGÓGICA – JUAZEIRO-BA
DISCIPLINA: Lingüística Aplicada ao Ensino de Português
CURSO: LETRAS – HABILITAÇÃO PORTUGUÊS E INGLÊS
GRUPO DE ESTUDO: Adriana Justina, Cleauzeneide dos Santos,Edna Maria Ribeiro,Lucélia Ribeiro,Lúcia Bruno de Almeida,Maria Perpétua Ferreira,Maria Valdelice Oliveira

RELATORIO DE APLICAÇÃO DO PROJETO PESQUISA-AÇÃO

1. 0 - IDENTIFICAÇÃO:
Nome do Projeto: A relação da afetividade e o ensino-aprendizagem no cotidiano escolar
Área do Conhecimento: Educação
Coordenadores do Projeto: Adriana Justino, Cleauzeneide dos Santos, Edna Maria Ribeiro, Lucélia Ribeiro, Lúcia Bruno de Almeida, Maria Perpétua Ferreira, Maria Valdelice Oliveira.
Instituição participante da Pesquisa: Centro Educacional Estadual Olindina Ferreira
Vigência total do Projeto: Março a dezembro/2007
Período compreendido do relatório: Março a dezembro/2007
2.0 – CONTEÚDO
Resumo do Projeto:
Entendemos ser a escola um espaço de multiplicidades, onde diferentes valores, experiências, concepções, culturas, crenças e relações sociais se misturam e fazem parte do cotidiano escolar numa rica e complexa estrutura do conhecimento humano.
Partindo dessa idéia sentimos a necessidade de realizar uma pesquisa que envolvesse fatores de suma importância para o desenvolvimento das capacidades e habilidades dos educandos, a relação do eu – outro no cotidiano escolar colocando a frente os processos cognitivos necessários para essa interação de afetividade no espaço escolar, e conseqüentemente para analisar a capacidade e poder oferecer resultados que afirmem que essas relações são importantes para a participação e desenvolvimento das atividades escolares do aluno denotando a necessidade do professor aproximar-se do seu educando numa interação singular para o desenvolvimento do sujeito como produto do meio social e cultural, constituindo assim a própria historia do sujeito.

Palavra-chave: afetividade – ensino – aprendizagem

3.0 – INTRODUÇÃO:

A descrença de que a escola possa constituir-se num espaço de construção de conhecimento, de alegria, de formação de pessoas conscientes, participativas e solidárias, tem recrudescido. Os sentimentos em relação a ela tem sido de desilusão, desencontros e impotência diante de inúmeros problemas cotidianos e das atividades relacionadas ao ensino no ambiente escolar. Essa observação se deu em várias instituições escolares. Dentre as instituições observadas, escolhemos o Centro Educacional Maria Olindina, situado num bairro de classe popular na cidade de Juazeiro-Ba para a aplicação das atividades direcionadas ao projeto.
As observações foram feitas em quatro turmas, sendo duas de 7º e duas de 8º anos, no ano letivo de 2007. Oriundos de classe popular, os alunos encontravam-se numa faixa etária de 12 a 17 anos. Apresentavam pouco interesse pelos conteúdos escolares, usavam sempre a fala, tinham uma boa freqüência, porém muitos deles não permaneciam em sala de aula, e isso era visível quando nas atividades que compreendiam elaboração e produções de textos que envolvessem a escrita, a freqüência se tornava irregular.
A escola pesquisada atendia naquele ano uma proporção de 800 alunos e mantinham turmas desde a educação infantil ao ensino médio. Contava com um quadro reduzido de pessoal na equipe pedagógica, apenas um coordenador que se aliava à direção da Escola para melhoria das atividades ali desenvolvidas. Nesse sentido as atividades se tornavam mais difíceis, pois não existiam muita reflexão e articulação no tocante as atividades pedagógicas.
A principio foram feitas visitas e observações no ambiente escolar, quando optamos colocar em prática o projeto de pesquisa–ação, que seria fruto para nossos estudos para seleção de mestrado, já que o grupo envolvido no mesmo, tem a afetividade e suas relações com o ensino aprendizagem como sua linha de pesquisa. Envolvemos toda a comunidade escolar nas observações, análises e aplicação das atividades.
Vygotsky (1994), ao destacar a importância das interações sociais, traz a idéia da mediação e da internalização como aspectos fundamentais para a aprendizagem, defendendo que a construção do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação entre as pessoas. Portanto, é a partir de sua inserção na cultura que a criança, através da interação social com as pessoas que a rodeiam, vai se desenvolvendo. Apropriando-se das práticas culturalmente estabelecidas, ela vai evoluindo das formas elementares de pensamento para formas mais abstratas, que a ajudarão a conhecer e controlar a realidade. Nesse sentido, Vygotsky destaca ainda a importância do outro não só no processo de construção do conhecimento, mas também de constituição do próprio sujeito e de suas formas de agir.
Baseando-se numa perspectiva teórica fundamentalmente social, a partir de Vygotsky defende-se que a afetividade que se manifesta na relação professor-aluno constitui-se elemento inseparável do processo de construção do conhecimento. Além disso, a qualidade da interação pedagógica vai conferir um sentido afetivo para o objeto de conhecimento, a partir das experiências vividas.
Considerando que o processo de aprendizagem ocorre em decorrência de interações entre as pessoas, a partir de uma relação vincular, e é, portanto através do outro que o indivíduo adquire novas formas de pensar e agir e, dessa forma apropria-se ou constrói novos conhecimentos.
Destarte aqui para o ambiente em sala de aula que estavam inseridos em nossos propósitos de pesquisa, os processos relativos à afetividade. Falamos toda a escola por entendemos que as dificuldades com a aprendizagem não são responsabilidade apenas do professor de língua portuguesa, mas de todas as disciplinas que compõem o currículo escolar.
Definimos que o estudo seria direcionado ao segundo segmento do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, por sentirmos que nesse período as discussões com relação à afetividade não eram presentes em sala de aula.
Outro fator preponderante se constituiu no publico alvo, adolescentes, alvo de mudanças e permanentes conflitos. Assim definimos por uma escola publica estadual que recebe anualmente alunos oriundos de diversos bairros, caracterizando assim multiplicidades favoráveis à pesquisa.
Direcionamos as atividades para o campo da produção textual por percebemos a grande dificuldade na operacionalização das tarefas. No primeiro momento em questionários aplicado, um dos itens que mais chamou a atenção dos pesquisadores, foi o item afetividade que transportava para as dificuldades apresentadas pelos alunos nas atividades de leitura e escrita, mais ainda no tocante a escrita. Era visível também a exposição dos entrevistados, quando sempre configuravam em suas respostas a falta de carinho, de atenção desde a relação com seus familiares, amigos e no ambiente da própria escola.
Destarte para as relações aluno professor que estavam desgastadas e sem uma interação que envolvesse os sentimentos, e essas relações dificultavam em parte o processo da aprendizagem do aluno e trazia desmotivação no professor, que diante da apatia do aluno, esquecia-se dele próprio enquanto sujeito formador e construtor de opiniões.
Vivenciamos em todo o período a complexidade que identificava o ambiente escolar em todas as suas vertentes e que retratavam os sujeitos que faziam parte desse cenário, sendo de grande significância para nosso trabalho.

3.1 – OBJETIVO

Aplicamos toda a pesquisa objetivando analisar as interações em sala de aula entre professores e alunos e buscando identificar os aspectos afetivos presentes que influenciam o processo de aprendizagem, especificamente da linguagem escrita, pois entendemos que para uma aprendizagem significativa e que venha a acontecer por meio do prazer de ensinar e de aprender, e com base na realidade vivenciada, devemos diagnosticar as causas para o alto índice de evasão e reprovação e apatia entre os sujeitos necessários a consolidação de uma aprendizagem efetiva e atuante.
Nesse sentido buscamos despertar na clientela escolar o gosto e o prazer em aprender, mostrando através de atividades lúdicas, os conteúdos necessários e significantes para a real aprendizagem escolar, trazendo para a prática pedagógica, sugestões de trabalhos com gêneros e tipologias textuais relacionando-os com a gramática aplicada de forma dinamizadora, para que os alunos entendessem que existem outras maneiras de aprender e aos professores outras formas de ensinar, fora do contexto das regras gramaticais mecânicas e dos repetitivos exercícios de fixação repassados em sala de aula.

3.2 – METAS

Ao escolhemos a escola alvo para a aplicação da pesquisa tivemos como meta a alcançar, a diminuição da evasão e a repetência escolar, conseqüentemente nas atividades de produções escritas, colocadas sobre o ângulo dos processos afetivos, visto que muitos alunos iam à escola, mas permaneciam no pátio, justamente nos momentos de aplicação das atividades relacionadas à escrita. Daí a efetiva repetência, pois as avaliações eram meramente por freqüências nas atividades realizadas em sala de aula, e muitas vezes o professor e o aluno pela falta de afetividade não dialogavam, dificultando ainda mais os ensinamentos. As atividades que eram colocadas para os alunos eram meramente mecânicas e em suas avaliações o professor deixava a desejar e simplesmente os alunos se tornavam objetos sem grande significância para o professor e para eles próprios que se sentiam apáticos e desanimados com o que estava acontecendo com relação ao que lhe era ensinado.

4.0 – PRINCIPAIS RESULTADOS

Sabendo que a leitura é imprescindível para a produção textual e que todo sujeito que lê muito tem uma tendência facilitadora para a realização de produções escritas e isso é claramente evidenciado nas análises feitas pelos professores em sala de aula.
Delimitamos nosso trabalho aos tipos e gêneros textuais, e a partir deles estabelecemos a contextualização da gramática que era totalmente aplicada dentro do tradicionalismo, sem inovações ou objetivos que rendessem melhores resultados por parte dos alunos. Os professores em sua maioria mostravam-se apáticos e desorganizados em seus planejamentos, o que retratava a falta de compromisso com ele mesmo e com o aluno.
As relações afetivas estavam desestruturadas, e foi com bastante empenho que realizamos oficinas de produções textuais enfocando os vários tipos de gêneros textuais, como poemas, poesias, texto narrativo, descritivos, biografias, informativos, quadrinhas, charges, entre outros.
Antes de iniciar todas as atividades pensadas para a efetivação do projeto, oferecemos a escola na sua totalidade um curso de relações interpessoais, com uma psicopedagoga, que enfocou na sua fala, a afetividade como eixo central, mostrando as causas e conseqüências para que o ensino naquela escola viesse a melhorar, diante do quadro já exposto pelos alunos, professores, nos questionários aplicados na fase diagnóstica.
Nas atividades focadas ao projeto lançamos mãos de atividades que fossem mecânicas e que facilitasse uma interação com os envolvidos no meio escolar.
Escolhemos atividades que retratassem o lúdico e que trouxessem os alunos para a sua realidade, observando-os e fazendo-os serem observados de onde estavam também suas falhas, assim como no corpo docente, partindo daí reflexões e ações para a melhoria do ensino aprendizagem.
O período de aplicação do projeto foi tranqüilo. Recebemos críticas de alguns professores, mas isso já era até de certa maneira esperado, pois sabemos que em todo o espaço existem aqueles que relutam por mudanças, ainda mais quando essas mudanças são levadas por alguém externo a escola. Eles vêm isso com se fosse uma fiscalização castradora de suas atividades. Alguns docentes relutaram em modificar a sua prática até então tradicionalista, por uma pratica dinâmica e revitalizadora, mas ao final ocorreu tudo bem com as atividades previstas dentro do projeto.
Foi crucial o sentido e as descobertas ali realizadas, pois as crises emocionais afloram a todo o momento nas atividades cognitivas e nas relações em sala de aula, sendo de suma importância identificar os fatores que agem como incentivadores dos conflitos a fim de realizarmos nossas análises e posteriores soluções e nesse sentido na aplicação das atividades, percebemos grandes mudanças nas relações afetivas do professor X aluno e demais integrantes da escola.
Quando enfrentamos uma pesquisa que envolveria as relações humanas, o desafio central foi rebuscar o equilíbrio escolar dentre a razão e as emoções indispensáveis para a interação e fator preponderante de articulação entre o ensino e a aprendizagem.
Essa pesquisa trouxe resultados esperados e alcançados. A evidência que através da aplicação de atividades lúdicas com textos fizeram os alunos produzir com mais clareza e definição daquilo que era proposto pelos pesquisadores em parceria contínua com o professor em sala de aula. Não falamos aqui em sua totalidade, mas pela tabulação dos dados conseguimos êxito numa faixa de 85%, significante para um projeto aplicado numa instituição de ensino até então desvalorizada pelos próprios membros.
Afirmamos ser viável investir mesmo em meios aos tropeços que levamos, já que mostramos através da introdução de novas práticas didáticas e metodológicas, que existem inúmeras possibilidades de avanço na aprendizagem daquele que é o sujeito alvo da escola, nosso aluno.
A proximidade entre os professores e os alunos proporcionou inúmeras formas de interação. Desencadeou diálogos fazendo mostrar maneiras de auxiliar os alunos, caracterizando uma forma de demonstração de atenção bastante eficiente e facilmente notada por eles. Essa proximidade foi valorizada pelos alunos e constituiu-se uma forma de interação extremamente afetiva, que amenizava a ansiedade, transmitia confiança e encorajava o aluno a investir no processo de execução da atividade, interferindo, significativamente no processo de apropriação da linguagem escrita.
Destaca-se que a troca de sentimentos foi possível pela proximidade entre professores e alunos. Da mesma forma, os professores expressaram que utilizaram os recursos da proximidade para aliviar a ansiedade dos alunos e amenizar o desgaste dos mesmos durante a realização das atividades e auxiliá-los com maior eficiência.
Outro recurso visível e bastante enfatizado foi com relação ao contato físico. Surgiu enquanto os alunos escreviam, ou liam para a professora, quando se aproximavam dela para perguntar alguma coisa, ou ainda foram observados acompanhando um elogio em virtude do término da atividade. Foi uma forma de interação bastante pelos envolvidos no trabalho referente a pesquisa.
Por fim os resultados para nós pesquisadores foram relevantes quando na sua culminância, os participantes ativos do projeto, professores e alunos produziram e dirigiram uma encenação teatral escrita por eles mesmos em interação com os ensinamentos obtidos ao decorrer do período.
Encerramos nossas atividades ali, sabendo que saímos com o dever cumprido e que deixávamos para trás multiplicadores, capazes de realizarem grandes transformações naquele espaço escolar.

5.0 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entendemos que mexer na condição humana vem à tona enfatizar que o espaço escolar não se refere só a sala de aula como espaço de construção de conhecimentos, mas de convivência para a formação de seres humanos. Evidenciado por esse aspecto entendemos a sala de aula como espaço de conflitos quando é relevante o foco para as interações e os procedimentos de ensino, que são de fundamental importância para a efetiva consolidação de uma aprendizagem que se dê com coerência e que atenda a realidade em que o educando vivencia, pois de nada adianta fazer eles se apropriarem de conhecimentos que em futuro não lhes renderão lucros.
A partir dos dados obtidos na execução da pesquisa pode-se concluir que existiram transformações e mudanças significativas na forma de expressar-se em diferentes níveis de afetividade e que influenciaram de forma eficaz e promissora as relações comportamentais dos alunos como os professores e vice e versa. Foram bastante visíveis as mudanças comportamentais durante as atividades propostas. As salas em que foram aplicadas as atividades do projeto evidenciaram-se mudanças nos valores sociais dos sujeitos envolvidos e sua interação, no respeito e colaboração com o outro.
Constatamos que ao assumirmos que o processo de aprendizagem é veramente social e esse foco desloca-se para grandes interações compreendemos que as relações afetivas no ambiente escolar auxiliaram de maneira surpreendente e fez fluir as dificuldades dos alunos, direcionando esse sucesso para o professor que antes se mostrava apático. Hoje após a conclusão dos trabalhos direcionados da pesquisa, demonstrou-se mais segurança e confiança em si mesmo, repassando esse suporte para o aluno no desenrolar das atividades textuais colocadas em práticas.
Nesse sentido é possível concluir consideravelmente que a afetividade não se limita apenas as manifestações do carinho físico e de elogios superficiais, mas de uma afetividade que se transporta através dos conhecimentos e mostra aos alunos e professores que se reiterem do ambiente escolar e se dêem mais para que aconteçam transformações de cunho social em ambos os lados.
Foi comprovado também pela pesquisa que as emoções e sentimentos estão sempre presentes, seja nas manifestações de raiva, medo, ansiedade, tristeza. No entanto deve-se ressaltar que é bastante meticuloso trabalhar com os sentimentos do outro, inclusive colocando esses sentimentos frente a frente com a aprendizagem.
Em alguns momentos os professores se restringiram apenas as atividades práticas de sala de aula, envolvendo-se mais com as atividades de escrita que exclusivamente ampliá-las para os sentimentos afetivos. Contudo, quando isso acontecia, realizamos reuniões de reflexões e descobríamos que em determinados momentos em sala de aula, os professores sentiam-se desmotivados e tímidos para mostrar os sentimentos verdadeiros que nutriam pelos seus alunos, e isso às vezes desencadeava em momentos de negatividade para as atividades do projeto.
Dessa forma foi possível realizar interferências e planejar ações concretas para diminuição dos efeitos desarticuladores que esses sentimentos provocavam e de certa forma auxiliaram a reduzir olhares, gestos, entonação e formas de falar. Com isso demonstrou-se que é possível sim a construção da auto-estima para uma efetiva produção de ensinamentos mais valorosos no ambiente escolar.
As atividades lúdicas trouxeram multiplicidade nos olhares com respeito às atividades de produções textuais, trazendo excelentes resultados para os alunos e a assunção de uma nova postura do professor nessa interação de afetividade com alunos que até então eles tinham receios de aproximar-se, mas que hoje a interação é providencial para a construção de conhecimentos trazendo a tona à valorização do eu e do outro sobre o desempenho de cada um descobrindo assim a cada passo, suas habilidades e competências com relação à palavra escrita.
Na verdade, os resultados obtidos na pesquisa podem ser ampliados focalizando o processo de aprendizagem de uma maneira geral e gerando momentos de grande cumplicidade aos envolvidos no processo.
Por fim esse trabalho de pesquisa rendeu momentos de dificuldades, mas também momentos prazerosos de conhecimentos, entusiasmo e reflexão sobre uma possibilidade de aprender e ensinar, resgatando a auto-estima e correspondendo aos requisitos necessários para uma aprendizagem significativa.


QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PROFESSORES

1. Como você enquanto professor pode justificar o Ensino Gramatical desarticulado das praticas de linguagem?

Será que sua prática pedagógica tem sido baseada em questões como: O que, Para que e como ensinar as atividades relacionadas à produção textual?

Você acha que o professor tem assumido o papel de informante e de interlocutor privilegiado que tematiza aspectos prioritários em função das necessidades dos alunos e de suas possibilidades de aprendizagem?

Segundo os PCN, ao professor cabe planejar, implementar e dirigir as atividades didáticas com o objetivo desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno, procurando garantir aprendizagem efetiva. A sua pratica pedagógica tem correspondido a este conceito?

Os conteúdos de Língua Portuguesa, trabalhados em sala de aula têm sido articulados em torno do uso da língua oral, escrita e a reflexão sobre a língua e a linguagem?

6. Sabemos que a questão afetividade é muito presente no nosso dia a dia de professor. Como você lida com os problemas emocionais dos seus alunos relacionando-os as atividades de sala de aula?

Você acha que se faz necessário articular os problemas da afetividade aos trabalhos de sala de aula?

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

1. Como você ver a atuação do professor com relação a sua aprendizagem?
2. Você considera seu professor de Língua Portuguesa um articulador para interação do ensino?
3. Como você se relaciona com o ambiente externo a escola (família, amigos, etc) no que diz relação a sua afetividade?
4. Você se considera um bom leitor de textos? Comente sua resposta.
5. Você acha que o relacionamento afetivo em sala de aula é necessário para seu desenvolvimento nas atividades escolares?
6. Com relação às atividades colocadas em sala, relativas à produção de texto, qual sua real necessidade para realizá-las com êxito?
7. Como é trabalhada a gramática em aulas de língua portuguesa?
6.0 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – 3º e 4º ciclos;
2. PRESTES, Maria Luci Mesquita. Leitura e (Re) escritura de textos: subsídios teóricos e práticos para o seu ensino. 4ª ed. ver. E corr. – Catanduva, São Paulo: Editora Respel, 2001;
3. VYGOTSKY, L. S. (1994) A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes;
4. LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção Magistério. 2º grau. Série: formação do professor).

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