sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

"Questões para Reflexão"

1. A ludicidade é um importante instrumento para a aprendizagem. Quando você estava no Ensino Fundamental, sua professora trabalhava ludicamente os conteúdos de língua Portuguesa?
2. Que atividades você "professor" desenvolve com seus alunos para uma melhor aprendizagem dos conteúdos de língua Portuguesa?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

ATIVIDADE INDIVIDUAL REALIZADA NA DISCIPLINA: Introdução aos Estudos Línguisticos - II Periodo

A IMPORTÂNCIA DA LINGUÍSTICA NA PRÁTICA DOCENTE

Por LuCéLiA Ribeiro

Atividade realizada apos leituras de teóricos e trabalhos publicados na area, assim como estudo no módulo da Faculdade.

Desde os primórdios da civilização humana, a linguagem é de grande importância, visto que é
estudada desde a invenção da escrita, necessária e importante, pois sem ela, não somos capazes de pensar, já que todo o nosso trabalho estrutura-se na forma de algum tipo de linguagem, seja ele verbal, visual, gestual, essenciais para a compreensão da comunicação na sociedade.
Com relação à Lingüística, Cagliari (2001, p.42):
diz que a Lingüística é o estudo científico da linguagem. Está voltada para a explicação de como a linguagem humana funciona e de como são as línguas em particular, quer fazendo o trabalho descritivo previsto pelas teorias, quer usando os conhecimentos adquiridos para beneficiar outras ciências e artes que usam, de algum modo, a linguagem falada ou escrita. Por isso, o ensino do Português pode ser também a preocupação de um lingüista, paralelamente ao interesse que ele tem em descrever a língua portuguesa para fins lingüísticos.
Realizando um breve comentário sobre os estudos lingüísticos, este abrange diversas áreas de interesse, a depender da observação da linguagem. Por isso a lingüística é dividida em vários tópicos, onde cada um tem seu papel para melhor desenvolvimento na construção da língua portuguesa e conseqüentemente vem ajudar o docente a compor seu papel no contexto escolar, o qual está inserido.

Observando as leituras, estas mostraram que a escola ao ensinar a língua portuguesa continua mecanicista, na sua prática, trazendo modelos de textos inoportunos, que aliados às normas gramaticais, precisam ser memorizados para a aprendizagem, constituída de expressões da lingüística, desrespeitando os dialetos existentes, bem como as variações lingüísticas, que são de cunho sócio cultural, regional e histórica à medida que são utilizadas.
Geralmente desconhecemos os conhecimentos lingüísticos, e ignoramos a capacidade oral, quando ao entrar na escola, uma criança traz, no momento em que impomos a ela escrever dentro de normas, até então desconhecidas em sua vivência anterior. Isso é fortemente mostrado, quando já adulto, ela descobre que sua fala, só será observada, após o estudo fonético, para que seja identificada sua escrita .
A escola esquece totalmente o passado vivenciado por seus alunos, como se ali eles nada soubessem, e que precisem aprender tudo da mesma forma. Sendo nossos conhecimentos lingüísticos novos, estes vêm trazer entendimentos sobre a importância das ciências da linguagem, o que não é acompanhada por nós, no dia a dia, devido muitas vezes, o medo do novo nos assustar, e a falta de olhar investigativo e pesquisador de ir a busca de novos meios de melhorar nosso desempenho docente, e também na maioria das vezes não acreditamos que essas mudanças possam ocorrer em nosso trabalho diário, nos impedindo de avançar para termos melhoras significativas no ensino aprendizagem.
Podemos afirmar que o uso da lingüística aliada ao ensino da língua portuguesa deve ser planejado e estar em coesão com outras ciências, como a psicologia, a filosofia, historia e a pedagogia, já que os estudos lingüísticos foram decisivos para que as ciências humanas adquirissem rigor com seus métodos e objetos próprios, pois não era uma ciência autônoma, sendo submetida a outras disciplinas. A sua autonomia só veio ocorrer a partir do século XX.
Devemos entender os estudos lingüísticos aliados a linguagem humana para desvendar a língua portuguesa, tão difundida e complexa quando mostra os sérios problemas que nos são apresentados em sala de aula, e que requer perspicácia de nossa parte em fazer nosso aluno, um ser capaz de usar a língua portuguesa. Saber também que esses estudos não estão restritos a língua portuguesa, porém trata da língua de uma maneira geral, de línguas faladas por toda a comunidade humana que busca sua interação social.
É notório nosso conhecimento em saber que a escola tem muito a oferecer ao aluno, e sem duvida, a leitura é uma dessas maneiras. Considerando que educação é uma expansão da escola na nossa vida, pois lemos muito mais do que escrevemos.
Com relação à leitura, Cagliari (2001, p.184) diz:
deveria se dar prioridade absoluta à leitura no ensino de português, desde a alfabetização. É fundamental ensinar os alunos a ler não só histórias, mas também outros tipos de textos, incluindo problemas de matemática, provas e instruções de trabalhos.
Partindo da prática docente, devemos iniciar nossos estudos com pensamentos reflexivos, do porque e quais as causas que justificam a insatisfação nossa com relação ao ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, e onde nós, subtraímos essas queixas do fracasso escolar diante da produção de nossos discentes, ao mesmo tempo em que esses reclamam de nós, no tocante ao ensino da língua portuguesa, que por muitas vezes mostramos insegurança e inexperiência, já que temos desconhecimento dos conteúdos lingüísticos, necessários a nossa auto formação enquanto professor de língua portuguesa.
Diante de fatos verdadeiros, e que só vem trazer subsídios para a nossa pratica docente, devemos buscar meios e formas de preparar e praticar a língua portuguesa, objetivando fornecer eficiência ao processo pedagógico, passo importante para o acesso à melhoria dos objetos da lingüística, que são: a fala, a língua e a linguagem, imprescindíveis para a melhoria do ensino em nosso contexto escolar.
Considerando, a linguagem, um veiculo de interação, este deve ser ajustado aos meios comunicativos, e que os modelos tidos como normativos, são impostos pela necessidade de que hoje, as comunicações próprias e práticas da interação lingüística são inseridas no contexto político que administram as classes sociais vividas por discentes e docentes num mundo de grandes transformações, os quais necessitamos nos adequar para estarmos preparados para a construção verdadeira da língua portuguesa.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
1. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. 10ªed., São Paulo: Editora Scipione, 2001.
2. PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A Pesquisa e a Construção do Conhecimento Cientifico: do planejamento aos textos, da escola à academia. 3ª ed., São Paulo: Rêspel, 2005.
3. Módulo impresso: Faculdade de Tecnologia e Ciências. Introdução aos estudos lingüísticos.
4. Acesso na internet: www.darcilia.simões.com/textos. Acesso em 12/12/2006.

"ANÁLISE DOCUMENTAL DE PLANEJAMENTO - PLANO DE CURSO, PLANO DE UNIDADE E PLANO DE AULA"

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - EAD
DISCIPLINA: Pesquisa e Prática Pedagógica IV
UNIDADE PEDAGÓGICA: Juazeiro-Bahia
PERÍODO: IV
CURSO: Letras: Inglês/Português
ALUNO: Lucélia Ribeiro



Dezembro, 2007.

As competências e habilidades propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) permitem inferir que o ensino de Língua Portuguesa, hoje, busca desenvolver no aluno seu potencial crítico, sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão lingüística, sua capacitação como leitor efetivo dos mais diversos textos representativos de nossa cultura. Para além da memorização mecânica de regras gramaticais ou das características de determinado movimento literário, o aluno deve ter meios para ampliar e articular conhecimentos e competências que possam ser mobilizadas nas inúmeras situações de uso da língua com que se depara na família, entre amigos, na escola, no mundo do trabalho.
Na esteira dos novos paradigmas da atual política educacional brasileira – que busca democratizar mais e mais o acesso à escola tornando-a parte ativa do corpo social – o ensino da língua materna deve considerar a necessária aquisição e o desenvolvimento de três competências: interativa, textual e gramatical. Esse tripé, necessariamente inter-relacionado, mesmo não sendo exclusivo da disciplina, encontra nela os conceitos e conteúdos mais apropriados.
Nessa etapa do trabalho para a disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica IV, que foi visita a escola e análise dos planos de curso, de unidade e de aula, foi realizada na Escola Estadual Misael Aguilar da Silva, localizada no bairro Dom José Rodrigues, tendo a frente como diretora, a Sra. Enimara Ferreira da Silva Lins.
Segundo, a diretora da Instituição, a Escola a principio, foi construída para comportar cursos técnicos profissionalizantes, mas atualmente comporta o ensino médio, estando em funcionamento há apenas há onze meses. Em conversa com a mesma, nos foi relatado que ainda não existem os planos de curso da disciplina Língua Portuguesa devidamente elaborados. Esse atraso foi justificado, devido ao período grevista que as escolas estaduais passaram o que impossibilitou a conclusão de algumas atividades que estavam em andamento, a saber: o Projeto Político Pedagógico da escola, bem como a confecção dos planos de cursos anuais das disciplinas pertencentes ao ensino médio.
Nos encontros com a direção da escola, nos foi passado à maneira como os professores executam suas aulas no dia a dia, e observamos que mesmo sem a presença do Plano de Curso Anual, os professores desenvolvem suas atividades em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que é desenvolver habilidades e competências nos seus alunos.
As aulas são apresentadas na teoria e após, os professores realizam oficinas, onde os alunos desenvolvem suas habilidades e competências através de atividades práticas, isso ficou evidente em alguns trabalhos que nos foi apresentado pela direção da escola. Foram-nos apresentados também, formulários específicos para a confecção dos planos de curso, assim como de outras disciplinas que já estavam prontos, a saber, química e biologia.
Com relação aos planos de Unidade, confeccionado juntamente com professor e coordenador pedagógico, se fazem presentes na escola, devidamente elaborados em formulários específicos, e sendo adequados a realidade da turma de cada professor.
Os planos de aula são executados conforme o plano de unidade e de curso, e a depender do andamento da aula, estes podem ser também modificados, mas todos os docentes da escola visitada planejam e realizam suas atividades em cima das determinações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino Médio.
A diretora da Instituição nos relatou que os docentes da Escola Estadual Misael Aguilar Silva estão comprometidos em fazer com que seus alunos desenvolvam suas competências e habilidades, preparando-os para uma vida profissional decente e que atenda aos anseios da sociedade da qual fazem parte.
Segundo, os PCNEM, a nova escola de ensino médio não há de ser mais um prédio, mas um projeto de realização humana, recíproca e dinâmica, de alunos e professores ativos e comprometidos, em que o aprendizado esteja próximo das questões reais, apresentadas pela vida comunitária ou pelas circunstâncias econômicas, sociais e ambientais. Mais do que tudo, quando fundada numa prática mais solidária, essa nova escola estará atenta às perspectivas de vida de seus partícipes, ao desenvolvimento de suas competências gerais, de suas habilidades pessoais, de suas preferências culturais.
O que motiva essas sugestões é lembrar a primeira finalidade da educação básica, de acordo com o Artigo 22 da LDBEN/96 – a “formação comum indispensável para o exercício da cidadania...”. Diante da obrigação do cumprimento dessa finalidade, o educador não tem direito de ignorar a condição extra-escolar do educando.
A disseminação desse conceito mais generoso de educação depende de toda a sociedade, não só de medidas oficiais. Constitui um alento perceber que muitas escolas brasileiras já estão realizando esse trabalho de forma exemplar, conscientes de que devem:
• promover todos os seus alunos, e não selecionar alguns;
• emancipá-los para a participação, e não domesticá-los para a obediência;
• valorizá-los em suas diferenças individuais, e não nivelá-los por baixo ou pela média.
Parte do que foi sintetizado acima, e também do que será exposto a seguir, resume um aprendizado da nova escola brasileira, não como receita para ser seguida sem espírito crítico, e sim como sugestão do que fazer para criar o novo.
Enfim, ainda segundo os PCEM, o que se deseja, afinal, são professores reflexivos e críticos, ou seja, professores com um conhecimento satisfatório das questões relacionadas ao ensino e à aprendizagem e em contínuo processo de autoformação, além de autônomos e competentes para desenvolver o trabalho interdisciplinar. Um dos instrumentos úteis a essa reflexão baseia-se em procedimentos de auto-observação e análise, em que se destaca a importância de o professor saber o que faz em sala de aula, e de saber por que o faz dessa forma e não de outra.
Na reflexão sobre a própria prática, acabam emergindo também traços da história de vida dos profissionais, que podem conduzir reflexões sobre as crenças implicadas em seu conceito de ensino e aprendizagem. Pensar e repensar o discurso e a prática, individual ou coletivamente, nos relatos em grupos da biografia profissional de cada professor, num movimento cooperativo, de co-responsabilidade e negociação poderá levar à convergência para o aperfeiçoamento profissional – e, em última análise, à construção da escola pretendida.
Os professores com essas novas atitudes são promotores e partícipes de escolas que se reconhecem como espaços de formação profissional ininterrupta. Essas escolas estão reinventado o ensino médio e a educação básica no Brasil
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
www.caminhosdalingua.com/pcn . Acesso em dezembro 2007;
www.crmariocovas.sp.gov.br/pcn. Acesso em dezembro 2007;
www.portalmec.gov.br/seb/index. Acesso em dezembro 2007.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – EAD
DISCIPLINA: Lingüística Sócio-histórica de Português
UNIDADE PEDAGÓGICA: Juazeiro - Ba
CURSO: Letras

Por:Francineide e Lucélia




ATIVIDADE ORIENTADA -Portfólio

INTRODUÇÂO
Analisando as diversidades lingüísticas que ocorrem entre falantes de uma mesma língua, num mesmo espaço geográfico, observamos que existem variadas maneiras de falar, sendo formada respectivamente pelos sons das palavras, em que organizadas levam as frases e consequentemente à formação de textos em seus diversos sentidos. A diversidade no Brasil não estão só nas características físicas das pessoas, mas também apresentam-se na articulação dos fonemas, que são os frutos das identidades regionais e culturais, diferenciando-se dentro de um mesmo país, conforme as formas de falar, que são os chamados sotaques.
DESENVOLVIMENTO:
Além da diversidade lingüística, há ainda as variações lingüísticas que são diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto social e com o mesmo valor de verdade. A partir dos textos apresentados para execução da atividade orientada, destacamos que somos capazes de perceber que a língua está sujeita não só a variação, mas também a significativas mudanças, já que é algo inacabado, pois o homem tem a necessidade de se comunicar e a língua é fundamental para esse processo.
Os textos apresentados afirmam a existência dessas variações da língua. No primeiro texto, extraído dos PCN’s, fica evidente a importância da variação lingüística e que não devem existir preconceitos com relação aos dialetos regionais e sim valorização, conforme a diversidade cultural apresentada num espaço geográfico. Já o poema “Aula de Português”, de autoria de Carlos Drumonnd de Andrade, retrata uma imagem coloquial, pois se evidencia a angústia do leitor em acompanhar a norma culta e consequentemente o diálogo entre os seres. Já o último texto, apresentado em forma de música, reflete sobre a variação lingüística tipicamente regionalizada, enfatizando a cultura social de um povo, conforme sua situação ou contexto social.
Diante disso, podemos afirmar que a escola precisa aprender a trabalhar com as diversidades e mostrar a importância das unidades lingüísticas, valorizando as diferenças existentes nos alunos e assim melhorar sua forma em expressar sua realidade, não havendo a necessidade de um total comprometimento com a norma culta.
Enfim, na posição de docente da linguagem, devemos evidenciar aqueles alunos que trazem a cultura do seu espaço geográfico, instalado em sua vivência e conscientizá-los sobre a melhor forma de encontrar um ponto de equilíbrio para adequá-la e aceitá-la, esclarecendo-os que a língua é um grande labirinto e que precisa ser trabalhada para potencialização da sua ação dentro da escrita.
CONCLUSÃO
Vale destacar que todo falante de sua língua é capaz de entender um enunciado e que tudo aquilo que é considerado erro gramatical, por não atender a norma culta da língua portuguesa, pode ser compreendida, se existir uma explicação lógica e científica perfeitamente clara. Em outras palavras, são formas utilizadas por acadêmicos para uniformizar a língua e a comunicação, contudo o mau uso desta norma mostra que a maioria da população não tem acesso a estas, que devem ser mostradas na escola, mas por conta da grande desigualdade social existente, as classes menos favorecidas não têm acesso. Surgem as dificuldades de leitura e escrita, obrigando os alunos a atender a norma culta, conforme ditam os gramáticos e acadêmicos estudiosos da língua. Mas mesmo entre as pessoas que possuem nível cultural elevado, na maioria das vezes, a língua por sua complexidade é simplificada para o uso diário, a exemplo, temos a internet.
Enfim os estudos realizados sobre a língua culta ou norma padrão demonstram que, existem inúmeras dificuldades do falante que tem pouca escolarização e uma prática de leitura menos efetiva. Enquanto, o falante que se sobrepõe numa leitura mais extensiva e numa prática de escrita mais permanente, utilizando os meios gramaticais para sua melhoria, não apresenta tantas dificuldades.
Quando falamos em norma padrão ideal, não podemos evidenciar e chamar de língua ou dialeto, nem variedades, mas sim de regra imposta por pessoas que tentam estipular lei para o uso definitivo da língua, sendo essa uma norma irreal com alicerces construídos para classe social em determinado período histórico e num determinado lugar. Já a norma culta, essa sim, refere-se a uma linguagem concreta, utilizada por pessoas que estão inseridas em classes sociais menos favorecidas da população.

REFERÊNCIAS;
Módulo da disciplina. Lingüística Sócio-histórica de Português
Internet:
http://www.ava.ead.ftc.br/.Material da disciplina.Acesso em 10/05/2007.
Internet:
http://www.vertentes.ufba.br/tema. A Sociolingüística Varacionista: Fundamentos Teóricos e Metodológicos. Acesso em 15/05/2007.
Internet:
http://www.portaldasletras.com.br/ . Acesso em 17/05/2007
Outras fontes.

ANEXOS
Texto encaminhado para um jornalista transformar em texto jornalístico;
Cópia de entrevista do Lingüista Marcos Bagno a Revista Educação;
Cópia de entrevista do lingüista José Luiz Fiorin a Folha da Região;
Exibição de DVD.

ANÁLISE DOS RELATOS DE EXPERIÊNCIAS VIVIDAS POR PROFESSORES

DISCIPLINA: Estágio Supervisionado I
UNIDADE PEDAGÓGICA: Juazeiro-Bahia
PERÍODO: IV
CURSO: Letras: Inglês/Português
Por:Bianca Lopes, Lucélia Ribeiro



Novembro, 2007.


ANALISANDO EXPERIENCIAS VIVIDAS POR PROFESSORES

Reportar-se a experiências vividas por professores no seu campo profissional é desvendar caminhos de intensas expectativas e surpresas nas inúmeras descobertas, contentamento e frustrações de se viver à experiência da docência.
O contexto educacional traz um leque de métodos e formas de como criar no aluno, expectativas de aprendizagem que ele venha a adquirir, para tornar-se um ser humano pensante e que tenha sua formação dentro da sociedade. Estar à frente do processo ensino aprendizagem traduz de certa forma grandes expectativas, já que o docente com habilidades e competências, para que socialmente, o individuo consiga ter uma efetiva postura social crítica e reflexiva diante do que a sociedade os impõe.
As leituras dos relatos de experiências de autoria de Eliane Santos de Souza, intitulado “Um novo estilo de vida para ser mais feliz” e o de organização de Mirtes Gonçalves e Tereza Cristina Torres, intitulado “Projeto Você aniversaria e a Alegria é Nossa”, denotam o grande compromisso de docentes em sua atuação profissional frente à Educação de Adultos, área esta que requer desse profissional, habilidades de inovação, já que atendem a uma clientela de Jovens e Adultos, que por questões sociais e até econômicas, foram impedidos de freqüentarem a escola no período coerente a cada um, além também de lidar com outros motivos do contexto social em que vivemos e que por imposição da sociedade, requer destes alunos, grau de escolaridade para a obtenção de empregos e ou outros diversos tipos de interesses.
Analisando as experiências desses profissionais, consideramos de grande importância para qualquer área de conhecimento, seja ela a educação ou outra profissão, já que todas elas têm seus desafios para a vida humana. Sabemos que, atualmente o professor lida com desafios mais complexos, do que só os saberes escolares, com o uso dos recursos tecnológicos que cresce a cada dia e que requer desse profissional mais competência para se aliar a todas essas inovações na sua sala de aula.
Muitas vezes espera-se somente do professor, sendo que este não é mais visto com um detentor de todo os saberes, mas um intermediário, que estar ali para complementar com sua didática os desafios constantes na sua sala de aula.
As experiências lidas e analisadas se igualam quando as professoras das classes de jovens e adultos se equiparam no seu compromisso, considerando o verdadeiro desenvolvimento da linguagem humana e quando acreditam no potencial de seus alunos, no desenvolvimento de atividades que buscam melhorias na leitura e na escrita, já que a educação de adultos tem sua visão focada nesse sentido. Para essa clientela este processo de alfabetização fascina, por um lado, pela descoberta da leitura e da escrita e, por outro, pela descoberta de saber que ensinar a ler e a escrever é um verdadeiro prazer recíproco.
No relato da professora Eliane Santos de Souza, observamos a alegria e a disposição da docente, que após trinta e quatro anos trabalhando com ensino fundamental, ao conhecer uma das suas futuras alunas adquiriu a verdadeira motivação para retomar ao trabalho com alfabetização, quando esta aluna lhe confessou o desejo de ler as histórias bíblicas, e assim entender melhor suas mensagens, o que trouxe para a professora, a necessidade de ampliar seu conhecimento e assim ajudar a estes alunos na sua formação social. Outro fato bastante marcante para esta profissional foi lidar com a força e determinação de sua mãe, que não alfabetizada, matriculou-se numa escola da Igreja Católica, descobrindo os segredos encantados da leitura e escrita, em seus setenta e nove anos de vida, o que não foi nenhum empecilho para esta jovem estudante.
No outro relato das professoras Mirtes Gonçalves e Teresa Cristina, a organização de suas ações pedagógicas apresentou um projeto evidenciando datas comemorativas dos aniversariantes da sala de aula, sendo de grande relevância, porém em nenhum momento, confessaram fraquezas ou impossibilidades, sempre sendo observada a força e a determinação de ambas em descobrir as causas da evasão dos alunos de Educação de Jovens e Adultos, problema esse, sempre presente na vida dos alfabetizadores. Outro fato bastante interessante aconteceu, quando as autoras do projeto, mostraram em reuniões com os envolvidos para execução do mesmo que não haveria imposição de técnicas especificas e/ou metodologias apropriadas para o desenvolvimento do mesmo, e que visava seu sucesso em cima dos valores pessoais e sociais, sendo o trabalho permeado com base em reflexões e investigações para um melhor conhecimento dos alunos e daí colocá-lo em prática. Os métodos e a práticas utilizadas pelas duas professoras serviriam para as discussões das análises criticas dos seus aspectos metodológicos, que viriam a favorecer o processo de alfabetização e contextualizar suas ações com outras disciplinas, trabalhando assim a interdisciplinaridade.
Considerando todas essas observações sobre os relatos, percebemos o desenvolvimento dos alunos na consolidação da sua aprendizagem, quando verificamos professores que buscaram o conhecimento da vivencia de seus alunos, e introduziram maneiras de superar as dificuldades apresentadas em sala de aula, com uma atenção especial para a evasão escolar, apontado como um dos fatores que mais determinam as criações de classes de educação de adultos, o que é bastante constrangedor para a atuação docente. Um problema que não requer apenas processos didáticos e metodológicos do professor alfabetizador, mas que aliado a isso, esse profissional, tem que se redescobrir e buscar maneiras de superar os problemas evidenciados em sua sala de aula, trazendo de volta alunos que por algum motivo deixaram de freqüentá-la, tornando-se um número há mais na evasão escolar, mostrando-lhes que suas habilidades e competências são necessárias para a sua formação profissional.
Atualmente são grandes as modificações no contexto educacional, visto que o avanço nas transformações sociais são bem evidenciadas, dentro das práticas para a formação de professores, e essas formações se fazem necessárias para aquisições de saberes dos professores que necessitam delas, para maior embasamento em seu contexto teórico e assim ampliar a aplicabilidade de sua prática em sala de aula.
Aliar a teoria á prática é de suma relevância na atuação docente, e nos coloca a frente de grandes transformações em nossas vivências docentes. Ampliar nossa visão de professor em sala de aula, ressaltando sempre, que a reflexão tem que ser uma constante em nossa atuação profissional, já que abrirá espaços para uma melhor formação de nossos saberes aliados ao desenvolvimento permanente de nossos alunos em sala de aula.
Considerando tudo o que foi descrito acima, percebemos que todas as experiências docentes são válidas e que só enriquece a nossa atuação profissional, a ver pelos relatos analisados, que a leitura esteve sempre em ênfase para o desenvolvimento dos alunos, e que é essa, que focaliza todas as ações evidenciadas no cotidiano escolar juntamente aos conhecimentos, as aprendizagens, e os saberes em construção, tanto do aluno como do professor, que busca propostas metodológicas para sua efetiva atuação, uma vez que não devemos nos colocar como detentores dos saberes, mas articuladores de experiência em nossa área de atuação.
Dessa forma, entendemos que o professor necessita de espaços para fazer reflexão sobre a sua prática, e assim construir novas aprendizagens e juntamente com seus alunos realizar a verdadeira transformação social.

REFERÊNCIAS:

1. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996(Coleção Leitura).
2. Site da Internet:
http://www.cereja.org.br/ . Pesquisas e Práticas Educativas: Um Novo Estilo de Vida para ser mais feliz. (org). Eliane Santos de Souza – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ/LEN.
3. Site da internet:
http://www.cereja.org.br/. Pesquisas e Práticas Educativas: Projeto Você aniversaria e a alegria é nossa: Relato de uma Experiência.(org) Mirtes Gonçalves Honório de Carvalho e Teresa Christina Torres Silva Honório – Universidade Federal do Piauí – UFPI.
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – EAD
UNIDADE PEDAGÓGICA: Juazeiro-Bahia
TUTORA: Maria Deceles Magalhães
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado I
PERÍODO: IV
CURSO: Letras: Inglês/Português
ALUNA: Lucélia Ribeiro

TROCANDO EXPERIENCIAS VIVIDAS: DE PROFESSOR PARA PROFESSOR.

Novembro, 2007.

Juazeiro-Bahia, trinta de novembro de dois mil e sete.

Caro Colega Professora Bianca,

Sinto um enorme prazer em escrever para você, porque sei que ser educador é bastante complexo, mas penso que nossa postura de profissional pode contribuir e reforçar a situação decadente que se encontra atualmente o sistema educacional. Apesar das dificuldades que encontramos em sala de aula, considero relevante acreditarmos em nosso potencial de docente, pois o aprendizado pessoal e a nossa capacidade de evolução, criatividade e interação podem vencer os limites de recursos materiais impostos por nossa atividade profissional.
Quero lhe dizer que sou docente desde o ano de 1998, e já presenciei grandes vitórias, assim como algumas derrotas, mas em nenhum momento me considerei fraca ou sem valor profissional. Sempre me pergunto, e levo até você esta reflexão que sempre trago comigo: O que é ser professor hoje? E lhe respondo, para mim é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade, já que não imagino o futuro da humanidade sem educadores, pois acredito que nossa visão tem que ser emancipadora, e que não só levamos informações, mas a nossa atuação docente, nossos conhecimentos e a consciência crítica que temos ajudam a formar pessoas.
Sempre levo em consideração que a docência nos leva a contribuir e reforçar que vale a pena aprender, e ver que a vida tem mais aspectos positivos que negativos, por isto é precioso saber que o ser humano está sempre em evolução e que esta pode se realizar muito mais se inserida no processo educacional.
Contudo, sei que os nossos sonhos, às vezes, são difíceis de serem concretizado, o que não quer dizer que você tenha que renunciar a eles, não é isso, deve sim procurar crescer cada vez mais e compreender se escolheu esta profissão por valores, cifras, oportunidade de emprego ou por vocação.
Se você, assim como eu, abraçou a docência por vocação, é necessário vivenciar todas as experiências que a carreira coloca a sua frente, e com isso o seu enriquecimento pessoal e profissional só tem a ganhar. Quero lhe dizer que nosso ofício de professor não está em extinção, como muitos pensam, na verdade o que se encontra extinto são conhecimentos arcaicos, que alguns profissionais ainda carregam para sua vivencia em sala de aula, e que atualmente o sistema educacional não aceita mais. Precisamos rever os métodos e procedimentos pedagógicos, levar o educando a um grau maior de elevação como pessoa e profissional.
Essa observação, claro, não nos aflige, pois não nos enquadramos nesse perfil. É uma observação sobre o que está acontecendo com alguns colegas. Mas, posso lhe dizer que são apenas momentos pelos quais todos os profissionais passam, todavia não deve tirar sua energia e seu potencial de profissional. Já vivenciei momentos profissionais ao seu lado e presenciei momentos de superações de dificuldades de aprendizagem, aos quais seus alunos travavam para aprender a ler, a escrever, interpretar textos, além de outras atividades dinâmicas e criativas que você os proporcionou com sua grande capacidade de liderar. Sua diversidade educacional, que os encorajaram para seguir em frente, ficou registrada nos projetos realizados no decorrer das vivências pedagógicas, ao longo de sua carreira profissional, porque você soube compreender que todos aprendem cada um em seu tempo.
Procurei sanar as dificuldades, que nós sabemos que são muitas, inclusive em nossa disciplina que é Língua Portuguesa. Realizei algumas atividades que podem lhe ajudar a redimensionar sua prática pedagógica, se assim você quiser, vivências de sala de aula, bastante produtivas, a exemplo do exercício com o tema, “A necessidade do ser humano de se comunicar”, através da exibição e discussão coletiva de filme que retratavam problemas nas formas de comunicação do ser humano.
Outro trabalho interessante foi à distribuição de caderninhos de observações “O Olho do Observador” que serviu para anotar as observações de um aluno sobre o outro, os quais foram selecionados por sorteio, mantendo-se em segredo o nome do colega observado. A atividade se estendeu por duas semanas e no final os alunos redigiram um novo texto sobre si mesmo, observando a contribuição da discussão em grupo para essa nova produção. A partir da produção textual foi realizada uma reescrita individual de cada aluno e posteriormente a reescrita coletiva com apresentação de um painel único, sendo trabalhadas as palavras que foram mais grafadas de forma errada.
Enfim, sabendo que essas atividades de ensino diferenciadas dependem da força de vontade do professor, e isto você tem de sobra, e da necessidade que seus alunos apresentem, termino lhe dizendo que nós educadores somos fortes o suficiente para travar grandes lutas educacionais. Se necessário me escreva, ou me procure, estarei a sua disposição, pois devemos sempre estar do mesmo lado para sanarmos juntas as nossas dificuldades.


Um grande Abraço, da sua amiga,
Lucélia Ribeiro.

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DOCENTE

RESPONSAVEL: LUCÉLIA RIBEIRO

Março de 2008.

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DE PRÁTICA DOCENTE


INTRODUÇÃO:

Este relatório tem a finalidade de apresentar experiência da prática de ensino docente na disciplina Língua Portuguesa, vivenciadas no período de observação na Escola Misael Aguilar da Silva, atendendo a uma exigência da grade curricular da Faculdade de Tecnologia e Ciências – Educação a Distância, do Curso de Letras-Habilitação Português/Inglês.
As etapas que antecedem à prática de ensino docente são basicamente a observação, preparação de projeto pedagógico, bem com a análise documental dos planos de ensino da escola sugerida para campo de estágio. Anteriormente, ao período de observação da prática docente, foi realizada uma visita a escola para a realização da análise dos planos de curso, de unidade e de aula da disciplina Língua Portuguesa.
Segundo, a diretora da Instituição, a Escola Misael Aguilar da Silva, a principio, foi construída para comportar cursos técnicos profissionalizantes, mas atualmente comporta o ensino médio, estando em funcionamento há apenas há onze meses. Na mesma conversa, nos foi relatado que ainda não existem os planos de curso da disciplina Língua Portuguesa devidamente elaborados, ausência esta justificada, devido ao período grevista que as escolas estaduais passaram, o que impossibilitou a conclusão de algumas atividades que estavam em andamento, a saber: o Projeto Político Pedagógico da Escola, bem como a confecção dos planos de cursos anuais das disciplinas pertencentes ao ensino médio.
Contudo, a diretora da Instituição nos relatou que os docentes da Escola Estadual Misael Aguilar Silva estão comprometidos em fazer com que seus alunos desenvolvam suas competências e habilidades, preparando-os para uma vida profissional qualificada e que atenda aos anseios da sociedade da qual fazem parte.
A atividade de observação de uma docente graduada e pós-graduada na área de letras, com sua vasta experiência, permitiu reafirmar que nos dias atuais, o professor não é o dono do conhecimento, mas é aquele que tem definido o seu papel de subsidiar seus alunos na construção efetiva do saber, Como mediador do conhecimento, o professor utiliza sua posição docente para despertar em seus alunos a curiosidade, ensinando-os a pensar, a serem persistentes e terem o respeito consigo mesmo e com o seu próximo.
Nessa fase da observação, tornou-se evidente a concepção de que o professor hoje desempenha vários papeis, todos de grande importância para o desenvolvimento das futuras gerações, devendo encarar com seriedade sua profissão e levando seus alunos a terem esclarecimentos e refletirem sobre a realidade em que vivem.

DESENVOLVIMENTO

Inicialmente, durante o período que realizei a observação da prática docente, da disciplina na referida Escola, achei um pouco difícil, pois de certa forma é constrangedor, você está dentro de um ambiente que não é seu, aliado ao fato do professor não gostar de ser observado, pois para muitos docentes, uma observação em sua sala, efetiva-se em uma vigilância, pois temem criticas sobre o seu trabalho.
Na sala de aula que realizei a observação, presenciei uma docente comprometida com o ensino, engajada em suas atividades e sempre buscando melhorias para seus alunos, procurando sempre desenvolver atividades condizentes com a realidade dos mesmos.
A clientela era formada de adolescentes entre 15 a 17 anos, cada um com seu modo de assistir as aulas de seu ângulo, alguns despreocupados com o assunto e outros demonstrando interesse em assimilar os conteúdos explanados pela docente.
Ser professora de Língua Portuguesa é buscar sempre inovações. Deve-se ler, realizar comentários e correção dos textos produzidos pelos alunos e também das suas próprias dificuldades em atingir seus objetivos diante de plano de aula. Deste profissional depende uma grande quantidade de atividades para correção, sendo necessário também à escolha de uma seleção de critérios para correção dos textos, que podem ser usados somente pelo professor, ou também, pelos alunos. Nessa etapa, a escrita é bastante importante, já que é um processo de grande complexibilidade.
É necessário frisar que todos os profissionais de outras disciplinas têm a responsabilidade de trazer o aluno para as descobertas de suas habilidades e competências, esquecendo eles que todos são responsáveis por esta busca de conhecimento e fazer com que o aluno se descubra e expanda seus saberes. Mas, infelizmente, no último momento, todos crêem que somente o profissional da área de Língua Portuguesa é quem deve assumir as queixas e os problemas trazidos pela escrita nas produções textuais e em outras atividades correlacionadas.
Durante os dias que freqüentei as aulas da docente, presenciei atividades de produção textual como um processo de avaliação, através da revisão textual elaborada pelos alunos.
Segundo Koch, I.V,
A produção textual é uma atividade verbal, a serviço de fins sociais e, portanto, inserida em contextos mais complexos de atividades; trata-se de uma atividade consciente, criativa, que compreende o desenvolvimento de estratégias concretas de ação e a escolha de meios adequados à realização dos objetivos; isto é, trata-se de uma atividade intencional que o falante, de conformidade com as condições sob as quais o texto é produzido, empreende, tentando dar a entender seus propósitos ao destinatário através da manifestação verbal; é uma atividade interacional, visto que os interactantes, de maneiras diversas, se acham envolvidos na atividade de produção textual; (p.22).
A partir dessa afirmação, crendo que o trabalho com textos só terá uma grande fluência e desenvolvimento dependendo da concepção que as pessoas envolvidas no processo tem sobre a linguagem, defino claramente que o trabalho a ser realizado em sala de aula, exige uma interação entre todos. Na sala de aula observada, percebi que a docente tinha grande conhecimento sobre esse tipo de atividade, estando sempre perto do aluno quando este realizava a atividade de interação e fazendo com que os mesmos interagissem entre si, o que foi bastante significativo e importante.
A presença de outra pessoa naquele momento, na sala de aula, não trouxe constrangimentos para a turma nem para a docente, pois os alunos a questionavam a todo o tempo e ela esclarecia sempre com bastante segurança, o que é positivo, especificamente para o ensino de Língua Portuguesa.
Um fato bastante interessante e que me chamou a atenção é que atualmente se fala muito em inovação, mas a professora em questão utiliza ainda do método tradicionalista do ato de escrever, mas existia uma preocupação constante de explorar a expressão do pensamento do aluno tanto para a realização do texto escrito como na expressão oral. Em todas as etapas da atividade, a docente aproximou os seus alunos também do processo da escrita, que é imprescindível para que o texto do aluno retrate o ideal do seu imaginário.
É importante destacar que para trabalhar textos mais profundamente, realizando abordagens de maneira critica sem desfacelar sua estrutura ou o esquema produzido pelos alunos, deve ser colocado em prática, metodologias que tragam estratégias que o aluno não exclua o aluno do processo. Mesmo aqueles com mais deficiência em atividades textuais. Caso isso aconteça, o professor deve estar em alerta, dando sempre suporte para a melhoria, até porque a escrita e reescrita de uma produção textual é uma maneira de se avaliar o aluno e também o docente se auto avaliar, realizando reflexões de como a atividade foi executada e finalizada, tornando evidente também suas falhas.
Segundo Cipriano Luckesi,
Na verdade, os alunos e professores poderiam encontrar na atividade de escrituração um espaço social de interlocuções, de respeito à opinião do outro de forma de expressão lingüística e de pontos de vista diversos. Isto também é avaliação e ao mesmo tempo auto-avaliação. A avaliação é um perguntar-se constante e consciente. É um pensar livre, mas crítico, que ajuda a pessoa do aluno a se situar como agente de sua aprendizagem, de forma responsável e dinâmica. “A definição mais comum adequada encontrada nos manuais, estipula que a avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão” (1996: 33).
Quando falamos em Avaliação, entramos numa questão bastante delicada, mas de suma importância, por que no momento que nos predispomos a trabalhar com textos escritos por alunos e que serão avaliado pelo docente, alertamos para o fato de ser necessário por em pratica um sentido amplo de cidadania, pois ao lermos o que o aluno escreveu e respeitar as idéias de seu imaginário, ajudando-o a desenvolver suas habilidades e competências, estamos executando seu desenvolvimento dentro da linguagem. Isso significa, certamente, corrigir os erros mais evidentes, mas, sobretudo perguntar o que o aluno quis dizer com aquilo que produziram, quais foram as suas intenções ao colocar no papel o texto proposto, e sabendo que mesmo sendo desgastante e estar atentando para o fato de que as atividades de produção textual não são transferidas para outros, pois sabemos que é bastante difícil escrever com clareza.
Na maioria das vezes, o momento de avaliação se torna um espaço de discussões, pois sempre traz polemicas aos envolvidos no processo educacional, e na maioria das vezes não se torna muito fácil concordar com o processo avaliativo, no entanto na sala de aula observada, era realizada avaliação continua das atividades lançadas diariamente em sala de aula, bem como as atividades extraclasse, que eram bem vindas por todos. Segundo um texto de autoria de Adair Vieira Gonçalves, mestrando em Filologia e Lingüística Portuguesa, e professor da Faculdade Católica Salesianas, ele diz “Geralmente Os alunos sentem-se pessoalmente atingidos pelas críticas a seus textos, levando-os a uma recusa para discutí-los; muitos professores acham-se melhores escritores do que os alunos. Neste sentido, os alunos consideram-se desprestigiados, não acatados, por vezes, nem sequer ouvidos. Essa assimetria e desigualdade geram conflitos, sendo necessário ajustar expectativas de ambos os lados”. Nessa sala esse fato foi bastante positivo, pois não houve por parte dos alunos e do professor nenhum constrangimento em discutir as atividades propostas para a execução da avaliação das suas atividades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Posso afirmar que a oportunidade que tive de assistir as aulas da docente em sala de aula foi de fundamental importância e engrandecimento para minha formação profissional. A observação das atitudes dos alunos em sala e a postura da professora diante das diversas situações, bem como o modo como ela explanava sua aula com os conteúdos planejados para o dia, com desprendimento e segurança, significou uma experiência positiva para meu aprendizado profissional. Assim, nós, enquanto profissionais de educação, devemos traçar objetivos para realização de uma prática pedagógica que venha atender as necessidades reais de nossos alunos.

REFERÊNCIAS

1. LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1996.
2. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Secretária de Educação Fundamental – Brasília, 1997.
3. Site da Internet: http://www.portaldasletras.com.br/ Acesso em 25/03/2008.
4. KOCH, I. V. A Inter-Ação pela Linguagem. 5ª edição. São Paulo: Contexto, 1998.




sábado, 7 de fevereiro de 2009

Musica Preferida - Aquela que aquece meu coração no momento em que está sendo ouvida...

Onde Anda Você
Vinicius de Moraes
Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes / Hermano Silva

E por falar em saudade onde anda você
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou louco de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava,onde a gente se amava
Em total solidãoHoje eu saio na noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares,que apesar dos pesares,
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver,
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
A onde anda você?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

AQUECIMENTO PARA O GRANDE DIA

APRESENTAÇÃO DE TRABALHO EM GRUPO: A NARRATIVA " O GATO PRETO"

TRABALHO APRESENTADO PELO GRUPO: Alessandra, Clézia, Aimê, Bianca, Perpetua, socorro, Edna. Marcinha, Lúcia Bruno, Francineide, Lucélia



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

ESTUDO DE CASO -ATIVIDADE DE DISCIPLINA PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIENCIAS – Educação a Distância
CURSO DE GRADUAÇÃO – LETRAS: PORTUGUES/INGLES




A IMPORTÂNCIA DO ATO DE ESCREVER NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1


RIBEIRO, Lucélia Vieira de Britto2


“Escrever não é um dom nem um privilégio inato de gênios, mas um trabalho aturado e orgânico, um trabalho que envolve o fazer e o refazer”.

Olívia Figueiredo











SUMÁRIO

1- Apresentação.................................................................................................
2- Identificação do Caso.....................................................................................
3- Justificativa......................................................................................................
4- Questões Norteadoras.......................................................................................
5- Fundamentação Teórica....................................................................................
4.1 A importância da leitura/escritura na Produção Textual..............................
4.2. O texto como instrumento de intermediação entre leitor e escritor..........................
6- Considerações finais..........................................................................................
7- Referências Bibliográficas................................................................................

A IMPORTÂNCIA DO ATO DE ESCREVER NO ENSINO LÍNGUA PORTUGUESA

Lucélia Vieira de Britto Ribeiro

APRESENTAÇÃO
Partindo da experiência obtida durante a execução das atividades realizadas para cumprimento das exigências para realização do Estágio Supervisionado do Curso de Letras da Faculdade de Tecnologia e Ciências, na disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica IV, e objetivando ressaltar a importância do ato de escrever no ensino da língua portuguesa, levando-se em consideração que a modalidade escrita é de fundamental importância no exercício profissional e pessoal das pessoas, já que na atualidade exige-se do profissional de Língua Portuguesa desenvolver a capacidade no aluno de passar para o papel seu trabalho a partir da modalidade escrita de forma clara. Contudo, entendo que para isso é necessário muita leitura e os conhecimentos necessários das possibilidades da língua, pois qualquer texto seja ele narrativo, prosaico, dissertativo, entre outros, se torna original, no sentido de quem fizer sua leitura, conseguir alcançar os pensamentos de quem o escreveu.
Diante disso é necessário salientar que trabalhar as dificuldades da escrita faz-se necessário um planejamento e uma tomada de decisões acerca da finalidade e do conteúdo, motivo pelo qual será necessária seleção de informações coerentes com o real objetivo do ensinar à escrita.
Assim concebida, a escrita é um processo complexo que exige do aluno, anos de esforços escolares para uma efetiva aprendizagem e que não culmina com simples automatismos. A escrita não é apenas a leitura, mas envolve habilidades diferentes e relativamente independentes, é algo mais, com habilidades específicas que é necessário treinar e ensinar.

1.0 - IDENTIFICAÇÃO DO CASO

As etapas que antecedem à prática de ensino docente são basicamente as observações, preparação de projeto pedagógico, bem com a análise documental dos planos de ensino da escola sugerida para campo de estágio. Anteriormente, ao período de observação da prática docente, foi realizada uma visita à escola para a realização da análise dos planos de curso, de unidade e de aula da disciplina Língua Portuguesa.
No período que antecedeu a observação da prática docente, nos foi relatado pela direção da Instituição Escolar, que ainda não existiam os planos de curso da disciplina Língua Portuguesa, devidamente elaborados, ausência esta justificada, devido o período grevista que as escolas estaduais passaram o que impossibilitou a conclusão de algumas atividades que estavam em andamento, a saber: o Projeto Político Pedagógico da Escola, bem como a confecção dos planos de cursos anuais das disciplinas pertencentes ao ensino médio.
Contudo, a diretora da Instituição relatou que os docentes da Escola Estadual Misael Aguilar Silva estão comprometidos em fazer com que seus alunos desenvolvam suas competências e habilidades, preparando-os para uma vida profissional qualificada e que atenda aos anseios da sociedade da qual fazem parte.
Nessa fase da observação, tornou-se evidente a concepção de que os professores de hoje desempenham vários papeis, todos eles de grande importância para o desenvolvimento das futuras gerações, e assim devem encarar com seriedade sua profissão, levando seus alunos a terem esclarecimentos e refletirem sobre a realidade em que vivem.
Na fase de observação, foi claramente exposto para minhas anotações que a docente em observação, procurou dentro das suas possibilidades de professora de Língua Portuguesa, realizar um trabalho de qualidade para desenvolvimento nos seus alunos no que se refere à Produção Textual.
Diante disso, enfatizo que em pleno século XXI, ser aluno do Ensino médio é primordial que a Escola leve os a uma preparação de vida, procurando tomar a verdadeira consciência a cerca da real realidade social em que vivemos, compreendendo amplamente essa realidade como etapa crucial para realizar suas funções, educativa e social. Queremos afirmar nesse ínterim, que se trata de transformar a escola em um espaço que contribua no desenvolvimento de atividades, permitindo aos alunos desenvolverem competências e habilidades necessárias para que eles possam enfrentar o que vem a sua frente.
De maneira geral, a Escola deve propiciar condições para que seus alunos possam desenvolver suas competências e aprendendo valores que lhes permitam viver em melhores condições e assim adquirirem ferramentas necessárias que eles possam apropriar-se dos conhecimentos socialmente construídos, criando atividades ligadas a aspectos significativos da realidade, desenvolvendo habilidades intelectuais, analise, avaliação e cooperação na busca de soluções para problemas comuns.
Entre as competências cruciais que a escola deveria ajudar os jovens, é no sentido de compreensão do caráter do conhecimento, sabendo assim diferenciar opiniões, evidências, analises e organizações de informações, entre tantas outras. Essas atividades vão permitir aos alunos, desenvolver competências comunicativas, formando alunos leitores e habituais de todos os tipos de textos, preparando-os para interação com a vasta tecnologia, sem desmerecer a importância dessa leitura para a construção de textos através da escrita.
Pensar o ensino de Língua Portuguesa no ensino médio significa dirigir a atenção não só para a literatura ou para a gramática, mas também para a produção de textos e a oralidade.
A exploração da literatura, da gramática, da produção de textos e da oralidade pressupõe o desenvolvimento de competências e habilidades distintas, ligadas à leitura, aos conhecimentos lingüísticos, à escrita e à fala.
Quando se pensa no trabalho com textos, outro conceito indissociável diz respeito aos gêneros em que eles se materializam, tomando-se como pilares seus aspectos temáticos, de composição e estilístico.
No entanto, sabe-se que para muitos alunos, o ato de escrever não é uma tarefa agradável, pois a pouca ou total ausência da escrita foi umas das deficiências deixadas pelo ensino fundamental, daí a grande dificuldade dos alunos inseridos no ensino médio terem com a escrita, bem como com a valorização da leitura, assim como, esses alunos não conseguem quando solicitados utilizar os recursos gramaticais ensinados e necessários para a boa realização de uma produção textual.
2.0 – JUSTIFICATIVA
Na escola uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos alunos, relacionada ao ato de escrever, refere-se à necessidade que eles têm de utilizar a linguagem mais formal e mais cuidadosa, já que pelo hábito da fala, teimam em usar apenas a linguagem coloquial. Essa fala por ser mais espontânea torna-se mais fácil de fazer sua escritura, e o fato preponderante da escrita ter suas normas próprias no uso da ortografia, pontuação, acentuação, concordâncias, e a ausência muitas vezes do interlocutor a sua frente exige deles que obedeçam a essas normas.
Outro fator bastante intrigante no uso da escrita, é o que eles falam, da falta de inspiração para realizar a escrita. Uma grande referência para isso é o que o escritor Othom Moacir Garcia, no seu livro intitulado Comunicação em Prosa Moderna, assegura: “aprender a escrever é, em grande parte, se não principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar idéias e concatena-las, pois, assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou não aprisionou.” Sabemos que por mais que o uso das normas gramaticais seja anulado por vezes, é uma ilusão pensar em não usa-las. Evidentemente, um aluno necessita de no mínimo ter conhecimento das regras gramaticais para realizar o ato de escrever, pois ele necessitará de no mínimo adquirir certos hábitos de contextualização estrutural para formatar o seu texto com clareza e objetividade.
É preciso ter claro que a escrita é um código nascido da linguagem oral, e essa relação sonora, vem trazer subsídios para que o aluno ou outros realizem seus escritos, colocando ai a objetividade e a clareza dentro das normas mínimas gramaticais conhecidas.


3.0 - QUESTÕES NORTEADORAS
O escritor Agostinho Dias Carneiro, no seu livro Redação em Construção, diz:

”Todos, escritores, ou não, são unânimes em apontar as dificuldades da tarefa de escrever. Muitos consideram um aprendizado demorado, dispendioso e pouco eficiente, já que são poucos que chegam a redigir textos de forma adequada. Outros afirmam que escrever é lutar inutilmente contra as palavras, pois parecem nunca atingir plenamente os objetos pretendidos. Além do mais no nosso cotidiano, a língua falada parece ocupar um espaço de maior prestígio -jornais falados, mensagens gravadas em fitas, telefonemas, etc. substituem tradicionais meios de comunicação que utilizam a língua escrita. Diante desse cenário cabe a pergunta- Ainda vale a pena aprender a escrever? A escola pode acreditar que sim, já que ainda prioriza a escrita...Mas de onde vem essa importância? Por que, apesar das dificuldades, alguns ainda acham que devem continuar a defender seu ensino?”


Então perguntamos Para que ensinar a escrever? Como escrever com facilidade, Será que o medo de escrever acaba por inibir as pessoas alfabetizadas em demonstrar seus pensamentos? Escrever é um ato de pensamentos e que devem ser colocados num papel e que em nenhum momento a escrita deve ser descartada como inecessária na vida do ser humano, assim com ao língua oral, pois dela depende a execução da escrita.
4.0 – FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1- A IMPORTANCIA DA LEITURA E ESCRITA NA PRODUÇÃO TEXTUAL
Estudos têm mostrado que a relação leitura/escrita varia com o desenvolvimento do nível da leitura, ou seja, aprende-se a escrever a partir do que se lê. Esse desempenho na leitura está intrinsecamente ligado à sensibilidade do imaginário do leitor e escritor para a realização da escritura de seus textos, e essa sensibilidade vem favorecer a estrutura do texto com o facilitador para a devida organização do material lida e assim consequentemente a organização dos textos escritos.
Para Calckins (1989, p.190), “quando os estudantes estão profundamente absorvidos nos temas de suas matérias, a instrução formal pode levá-los a novos níveis de compreensão e as intervenções feitas pelo professor podem fazer com que experimentem, testem e aprendam”. Isto quer dizer que o professor de Língua Portuguesa deve levar em conta a interação entre alunos e professores e que essa interação seja dada, respeitando-se as atribuições de cada parte, e que esse professor deve pensar cuidadosamente os tipos de trabalhos textuais que atendam as necessidades dos seus alunos, não devendo jamais relegar o aluno ao segundo plano, pois é necessário considerar o nível de aprendizagem de cada um de uma maneira geral como um processo de transmissão de conhecimentos em construção e/ou construídos.
Em sua grande maioria, quando se trabalha a produção escrita, é enfatizada como uma atividade à parte da leitura, pois o professor muitas vezes, apenas dá um titulo ou tema ao aluno e ordena que este redija seu texto, sem uma preparação prévia em termos de leitura e de produção textual. E o pior que isso pode acontecer, em alguns momentos, nessa redação como uma saída para o professor “passar” o tempo, quando este não se encontra com disposição, por diferentes motivos, a ministrar sua aula dentro de uma coerência e devido planejamento.
Isso denota que as produções escritas para serem trabalhadas em sala de aula são realizadas apenas para cumprir exigências do professor. Com isso, o aluno vai se sentir desmotivado a escrever ou esquecer que tem um estilo próprio, já que sua intenção em atender ao exigido pelo professor, é só contentar seu único leitor, o seu professor, e consequentemente conseguir uma boa nota. E o professor espera que seus alunos produzam um texto da maneira que ele quer, e acima de tudo, a pura valorização gramatical.
É preciso modificar esse agravante nas escolas, onde o professor deve repensar e realizar reflexões acerca da maneira como ensina e faz os seus alunos produzirem a leitura e produções de textos, desenvolvendo de maneira interagida e estimulando-os a serem efetivos co-participantes nesse processo, realizando leituras de textos que seja de seu agrado e tirando proveito, não só para atender as exigências nas produções do professor, mas também para estarem realmente preparados para produzirem adequadamente qualquer tipo de texto em qualquer situação com a qual se deparem na vida.
É imprescindível para que haja uma situação aprazível para o trabalho da escrita na produção de textos, que o professor mostre aos alunos os objetivos da produção e as estratégias necessárias para sua construção, sabendo diferenciar as tipologias textuais através dos tipos de linguagens a serem utilizadas nas produções, e com isso a utilização de estratégias diferentes, assim sendo se for necessário, a depender da produção a utilização de uma linguagem mais informal ou a utilização de uma linguagem mais cuidadosa a depender da situação evidenciada .
Assim sendo se em outras situações os alunos necessitarem de produzirem textos persuasivos, eles vão sentir a necessidade do uso de estratégias diferenciadas, por exemplo, para a criação de um texto publicitário destinado a um publico jovem, adolescente, e outro destinado a um publico adultos. Além da importância do nível de linguagem a ser utilizada, esses textos também vão exigir recursos visuais diferentes.
Esses exemplos mostram que executando seu trabalho dessa maneira, os professores estarão efetivamente colaborando para o desenvolvimento e estruturação comunicativa de seus alunos, tornandos-os aptos a usarem melhor a língua, não apenas como aperfeiçoamento de estrutura, mas, sobretudo como a obtenção do sucesso na adequação verbal aos atos comunicativos inseridos na produção textual.
Perante essa idéia, devemos refletir melhor sobre a relação leitor/escritor estabelecidas entre professor e aluno. O aluno não deve ver o professor com o seu único leitor, e permanecer apenas como escritor. Os textos a serem produzidos devem ser desenvolvidos para serem lidos por destinatários diversificados, levando-se em conta que existem as variações de leitores, ocorre também à variação da situação a ser comunicada no texto. E é necessário que o aluno seja um leitor critico do seu próprio texto e dos seus colegas, efetivando-se a co-participação e que ler e escrever se constitua em duas faces de um mesmo processo cognitivo.
O que temos que entender é que a leitura é a base para uma boa escrita e que não se deve ler apenas para escrever algo, mas para consolidar um enriquecimento cultural. Devem-se ler pelo prazer de dialogar com outros que já leram. O escritor precisa efetivar a leitura para absorver o que foi lido e o escritor precisa ler para seu enriquecimento cultural. Um bom escritor é sempre um bom leitor.
É notório perceber que a efetiva pratica da leitura, a produção da escrita fica mais contextualizada e relevante para quem escreve e para quem vai ler. E que escrever não é apenas importante para intelectuais, jornalistas, escritores, jornalistas, advogados ou professores de Língua Portuguesa.
Dessa forma, é de suma importância que exista uma reflexão antes do ato de escrever, e que o melhor estímulo para essa reflexão é a leitura, é ler o que outras pessoas já escreveram a respeito do que leram de outros e assim sucessivamente, pois a escrita está interligada a outras escritas, ou seja, a leitura é dialogo direto e indireto com outras leituras, pois temos que ter conhecimento que uma das funções da leitura é nos preparar para uma transformação social com caráter universal, e o poder intrigante da leitura é que nos tornarão bons escritores.
Enfim no Ensino da Língua Portuguesa, ao se tratar de produção de textos devemos automaticamente pensar no poder efetivo da leitura, bem como nos diversos tipos de textos a serem produzidos pelos alunos.
Para encerrar essa importância e apropriação das palavras para a escritura, mostremos as sábias palavras de Rubens Alves: Bom seria que o professor dissesse aos seus alunos – Leiam esse livro. Ruminem. Depois de ruminar, escrevam os pensamentos que vocês pensaram, provocados pelos pensamentos do autor. Os pensamentos dos outros não substituem os seus próprios pensamentos. Somente os seus pensamentos estão vivos em você. Um livro não é para poupar-lhe o trabalho de pensar. “É para provocar seu pensamento.”
2.1 – O TEXTO: INSTRUMENTO DE INTERMEDIAÇÃO ENTRE LEITOR E ESCRITOR
Enfatizada a importância da leitura e escrita para a execução da produção textual, evidenciaremos um pouco a importância do texto, utilizado na intermediação entre leitor e escritor.
De acordo com Koch, (1989,p.14), o texto é a unidade básica de manifestação da linguagem”, “é muito mais que a simples soma das frases(e palavras) que o compõem: a diferença entre frase e texto não é meramente de ordem quantitativa, mas de ordem qualitativa.
Vendo por essa perspectiva, o texto é um objeto a ser investigado na lingüística textual, já que os seres humanos necessitam deles para realizar a sua comunicação e que nesse meio existe uma série de fatores lingüísticos que apresentam sua explicação dentro do próprio texto.
E necessário, pois que na produção do texto ele atenda a algumas exigências, pois sem elas, não acontecera um texto, mas sim jogo de palavras e frases sem coerência.
Existem inúmeros fatores que determinam a intermediação do leitor para a realização do seu texto, a saber: a coerência, elementos lingüísticos, conhecimento de mundo, fatores de contextualização, entre tantos outros fatores primordiais para o ato de em escritura compreensível e objetiva.
Segundo escritores, como Koch e Travaglia, a coerência se refere “a possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto”. É ela que vai realizar a interligação para os usuários do seu sentido, e deve ser entendida com o momento da interpretação nas situações comunicativas. E nesse ínterim, dentro de um texto essa interpretação pode ser considerada por um leitor numa determinada situação, e em outras pode não ser considerada por outros leitores, daí a importância da interpretação textual.
Outro fato que deve ser relevante é que num texto os elementos lingüísticos são de grande importância, pois vão permitir a ativação dos conhecimentos guardados na memória do leitor, que estarão sendo transferidos para formatação do seu texto. O contexto lingüístico vai contribuir pra que seja utilizada a coerência
Para que haja a coerência, a colocação dos elementos lingüísticos, o leitor deve ter no mínimo conhecimento do mundo para poder calcular os sentidos mais apropriados para o texto a ser feito, assim com o professor deve partilhar desse conhecimento, e assim poder colocar a atividade em coerência com o mundo dos seus alunos. Esses conhecimentos são as vivencias adquiridas com o contato do mundo que nos cerca, com nossas experiências, que são arquivadas na memória e agrupadas, isso se deve ao poder cognitivo do leitor.
Enfim, o aluno precisa ter conhecimento, passado pelo seu professor da importância dada aos fatores necessários para a construção de seu texto, então é necessário que o professor quando realizar trabalhos com textosa serem produzidos pelos seus alunos, dêem o máximo de informações possíveis sobre eles, não apenas nome de autor e titulo como normalmente se vê.
Entendemos que a partir dessas informações, o leitor que estará realizando a escritura terá mais subsídios para dar coerência, clareza, objetividade e precisão em suas idéias.
Devem os professores atentar para o uso da norma culta, importante salientar que a escola precisa ensiná-las, não como sendo a única possibilidade de uso ou a única que está certa. São necessários que sejam realizados vários registros como objetos de estudos em sala de aula, colaborando para que o aluno saiba utiliza-los adequadamente, oralmente ou por escrito nas mais diversas situações apresentadas, e ai vai ocorrer o desenvolvimento das habilidades e competências do aluno no ato de escrever.
A nosso ver a produção textual é uma atividade verbal, a serviço de fins sociais, e, portanto inserida em contextos mais complexos de atividades; trata-se de uma atividade consciente, criativa, que compreende o desenvolvimento de estratégias concretas de ação e a escolha de meios adequados amplamente divulgados na sua estruturação e que depende a escrita, que o teior tenha um convívio com a linguagem oral, para assim produzir os seus textos.
3. 0 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pensar a disciplina Estágio Supervisionado é pensar e realizar reflexões na nossa formação inicial de professor em língua portuguesa, uma vez que entendemos ser esta uma porta aberta para nosso primeiro contato profissional.
Entendemos também que o Estágio supervisionado é um facilitador para as inúmeras articulações entre teoria e prática e que só ali naquele momento se dará à consolidação de nossa aprendizagem enquanto profissionais na área de Língua Portuguesa..
É importante salientar que ser professora de Língua Portuguesa é buscar sempre inovações. Deve-se ler realizar comentários e correção dos textos produzidos pelos alunos e também das suas próprias dificuldades em atingir nossos objetivos perante o plano de aula. Deste profissional depende uma grande quantidade de atividades para correção, sendo necessário também à escolha de uma seleção de critérios para correção dos textos, que podem ser usados somente pelo professor, ou também, pelos alunos. Nessa etapa, a escrita é bastante importante, já que é um processo de grande complexibilidade para os alunos, e que é necessário uma grande interação entre professor e aluno para o desenvolvimento das atividades dentro de sala de aula.
Ao colocarmos o ler e o escrever como desafios da Língua portuguesa, devemos ter em mente que formar esse leitor é também buscar compreender e conhecer o modo cultural e oral de nossa cultura, e essa compreensão trará para a nossas vivencias um facilitador para essa interligação do leitor com o fator escrita, e que o professor no momento de seu planejamento deve nortear ações especificas na dimensão física, quanto social, no interior das escola e em específico no ambiente da sala de aula, e que ai seja constituído um espaço de culturas capazes de instigar, sugerir, convocar certos conhecimentos, atitudes , valores, desejos e reflexões tanto por parte do professor com do alunado.
Quando desejarmos formar leitores dentro das diversas naturezas da língua escrita e visual, a escola na sua totalidade deve envolver procedimentos de fundamental importância e atribuídos em momentos do que antecede a escrita e o que coincide com o ato de escrever propriamente dito.
É necessário frisar que todos os profissionais de outras disciplinas têm a responsabilidade de trazer o aluno para as descobertas de suas habilidades e competências, esquecendo eles que todos são responsáveis por esta busca de conhecimento e fazer com que o aluno se descubra e expanda seus saberes. Mas, infelizmente, no último momento, todos crêem que somente o profissional da área de Língua Portuguesa é quem deve assumir as queixas e os problemas trazidos pela escrita nas produções textuais e em outras atividades correlacionadas.
Logo, tanto quanto seus alunos, é preciso que o professor se torne sujeito do mundo da leitura e da escrita, que proceda registros de acompanhamento de seu grupo, e que busque trabalhar com textos que componham a pluralidade cultural de praticas sociais de leitura e que sempre haja a preocupação coma preservação da memória dos grupos com o qual interage em suas ações e que acima de tudo seja leitor e autor de sua pratica pedagógica.




4. 0 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. PRESTES, Maria Luci Mesquita. Leitura e(Re)escritura de textos:subsídios teóricos e práticos para o seu ensino. 4ª edição. Catanduva, SP; Editora Respel, 2001.
2.0 ___________________________. A Pesquisa e a Construção do Conhecimento. 3ª ed..São Paulo; Respel, 2005.
3. KOCH, I. V. A Inter-Ação pela Linguagem. 5ª edição. São Paulo: Contexto, 1998.
4. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Práticas de Leitura e Escrita. Maria Angélica Freire de Carvalho, Rosa Helena Mendonça (orgs). Brasília, 2006.
4. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e Coerência. São Paulo: Cortez, 1989.
6.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/linguagens02.pdf. PCN – Ensino Médio – Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
7.
http://www.centrorefeducacional.com.br Acesso em 01/04/2008. Texto: Aluno – Ensino Médio: O que significa ser aluno do ensino Médio neste inicio de Século XXI;
8.
http://www.centrorefeducacional.com.br Acesso em 01/04/2008. Texto: competências e Habilidades: qual a diferença.
9.
http://www.cintiabarreto.com.br Acesso em 01/04/2008. A Importância do Atos de Escrever no Ensino da língua Portuguesa.



RESPOSTA A CARTA DE RUBENS ALVES

Essa foi umas das primeiras atividades que mais gostei durante o curso na FTC -Ead, solicitada na disciplina Aspectos Sócio Políticos da Educação no I periodo

Lucélia Vieira de Britto Ribeiro

Brasília, 20 de agosto de 2006.

Caro Senhor Rubem Alves

Eu tenho um sonho: Ajudar todos os brasileiros a realizarem seus sonhos. Você tem sonhos e milhares de pessoas espalhadas nesse mundo a fora também os tem.
Inicio falando para você que, apesar de ser Presidente da República e sabendo que não estas familiarizado com as etiquetas da corte, como assim o Senhor refere-se as regras de etiqueta social no que toca as formalidades, por conta do cargo que ora ocupo na sociedade, serei bastante pessoal, usando uma linguagem de pessoa para pessoa sem formalidades ou rigores.
Ter sonhos, nos coloca a realizar reflexões e até ensinamentos, como os deixados por Jesus Cristo, quando em suas palavras de fé, perseverança e apoio. Testemunhos que mostra como vale a pena viver e lutar por aquilo em que se acredita e que a fé consegue nos colocar frente a soluções de problemas. Já tive um sonho realizado, pois sempre busquei na minha luta política, chegar a presidência do meu país. Agora, pretendo ajudar todos os brasileiros a realizar seus sonhos.
Quero lhe dizer que estar atuando como Presidente da República e dirigir o destino de um país é ter olhos a todos os seus setores, sejam eles físicos, morais ou sociais. Posso lhe dizer com firmeza, que mesmo com essa reeleição, quatro anos é muito pouco para ter concretizado um programa de governo. Somos engessados por orçamentos votados no legislativo e que muitas vezes sofrem as alterações e/ou sabotagens daqueles que insistem em ir contra a liberdade e desenvolvimento do povo, colocando os seus interesses pessoais sempre à frente.
Imagine, você, que aqui dentro desse concreto armado, projetado e construído pelo grande arquiteto Oscar Niemeyer o frio e a ausência de janelas me impedem de sentir pelo menos a aura da manhã a céu aberto. Sinto-me muitas vezes dentro de um presídio, mesmo sendo homem livre que sou, com direitos, às vezes até mais que outros de poder ir e vir.
No exercício de meu trabalho como administrador nacional, lembro das leituras feitas de grandes educadores e em especial, sobre o sociólogo Emile Durkheim, que enfatizava a sociedade como promotora de padrões sociais, e que as gerações maiores deveriam preparar as menores, ou sejam, as crianças deveriam ser preparadas para sua formação de valores, centradas no seu caráter e formados por nós pessoas adultas, e nós falhamos. Já outros, como os filósofos, tinham idéias que o poder das lutas de classes, afirmavam que a construção da sociedade se daria através do setor produtivo, e hoje vemos o quanto apesar de tantos estudos e reflexões por grandes homens vividos dentro da história de nosso país, ainda discutimos muito sobre esses valores morais, culturais, capitalistas e tantos outros.
Nos meus sonhos, muitos acreditam, ter um caminho palpável, que pode levar o povo a viver numa sociedade mais justa. O mesmo povo que eu dirigo, e que não deixa de sonhar, apesar da mídia exibir programas com situações apelativas que só buscam retorno financeiro para os bolsos dos seus respectivos apresentadores, achando eles, que esses programas, o farão viverem em dias melhores, puro engano.
Tenho certeza que um líder político precisa administrar o povo que o elege e que insiste em sonhar, mesmo com situações constrangedoras e saber que eles têm uma grande força nas mãos, que não é o voto, mas a sua força e confiança. Ainda que o sistema social esteja em verdadeira crise, eu acredito no bom político. Digo ao Senhor, o povo vota nos bons políticos, mas esquece de realizar suas cobranças, e aí muitos políticos fazem o mesmo, esquecem de realizar obras para o povo que o elegeu.
Creio também que um verdadeiro mestre não entrega sonhos, ele motiva as pessoas a correrem atrás deles, como diz o ditado “quero ter saúde, o resto corro atrás”. Todavia, assim como Jesus Cristo que formou grandes pensadores e personalidades, seus apóstolos, e ainda foi traído, eu, Presidente, não sei muitas vezes em quem confiar. As traições vão aparecendo a cada dia, e as vezes desfalece minhas forças, que tento buscar mais, tanto no meu interior como externamente.
Concordo com você, quando diz que o líder é a pessoa que, nos sonhos das pessoas, transforma suas palavras em gestos. Mas lhe digo, que essas pessoas devem ter o domínio e a lógica da situação, para que futuramente saiba que seu conhecimento sobre a sua vida, baseia-se no seu passado.
Em nossa história existiram e ainda existe vários líderes, como eu e o senhor escritor. Dos que hoje já não se encontram presentes em pessoa físicas no nosso meio social, cito grandes lutadores pelos ideais difundidos, como: John Kennedy, Mahatma Gandhi, Martin Luther King, e imagine você, até Adolph Hitler foi um líder, com seus ideais de pureza e limpeza, conseguindo seu espaço, mesmo exterminando milhares de pessoas.
Vou falar agora sobre ações, que enquanto presidente tenho de desenvolver, ajudando a construir nas instâncias administrativas e nas responsabilidades civis o país que sonhamos juntos. Tenho promovido o direito à liberdade e trabalhado para resgatar acima de tudo a dignidade humana, tão desfacelada pelo nosso sistema econômico.
Infelizmente, não posso considerar meu trabalho a partir de suas abstrações, pois preciso pensar no coletivo, sem trazer as individualidades à tona, se tivesse que lidar somente com os sonhos, como os poetas, nada seria concretizado, a minha carreira política e o desenvolvimento social que venho promovendo. Os poetas estão aí para nos oferecer conforto espiritual e emocional em seus escritos, que são valorosos para a condição humana.
Preciso investir, sim, na educação, para que as mudanças ocorram melhorando as condições de sobrevivência humana do meu povo, que clama por moradia, salários dignos, comida na mesa, saúde pública. O senhor sabe, pois, lê diariamente em noticiários, que o problema da desigualdade social é deveras gritante. Preciso, através de uma educação de qualidade oferecer melhorias as nossas crianças e jovens. Os educadores devem receber salários e condições dignas de trabalho para que não fiquem tão desgastados com a sobrecarga de serviços, precisando às vezes até de tratamentos psicológicos, por conta do desgaste físico com que convivem diariamente. Tenho certeza que se consegui modificar a educação do meu país obterei resultados benéficos para todos os setores da sociedade.
São muitos os problemas, veja, que tenho ainda para lidar, como o meio ambiente que clama por socorro cada dia que passa, preciso conscientizar grandes empreendedores que teimam em poluir a nossa natureza. Se ela não for preservada, provavelmente seremos exterminados.
Digo-lhe, com tristeza, mas com perseverança, que como administrador tenho que realizar inúmeras obras para atender a sociedade, mas, mesmo sendo presidente, meu poder é limitado. Preciso de apoio sempre e, muitas vezes, não encontro nem nos correligionários políticos, nem nos poetas. Sei também que nem todas as decisões feitas por mim serão acertadas, contudo tenho que tentar.
É, senhor escritor, é muito difícil estar em minha posição. Não posso mais criar um povo, pois já os tenho, com seus temores, angústias, visões diferentes de mundo, sonhos e ideais. Mas, tenho certeza de uma coisa: apesar dos sonhos serem utópicos, quero ver o povo que dirijo Feliz.


Lucélia Vieira de Britto Ribeiro.
Presidente da República


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ARANHA, Maria Lúcia Arruda.História da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.
CURRY, Augusto. O Mestre Inesquecível. São Paulo: Academia de Inteligência, 2003.
GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
Site na Internet: www.releituras.com.br. Acesso em 10/08/2006

FATOS OCORRIDOS NAS TUTORIAS

Apresentação das atividades com jogos lúdicos pela aluna Alessandra Cunha e Lilian Oliveira
No decorrer de algumas aulas de tutorias, realizada na FTC- Ead - Faculdade de Tecnologia e Ciências/Educação á Distância, aconteceram grandes momentos fascinantes e alguns ficaram na memória do grupo de estudo de Licenciatura em Letras – Habilitação: Inglês/Português, momentos esses, que fizeram com que nós, futuros educadores aprendêssemos mais, para a nossa realização plena e profissional, no contexto educacional.
Destaco um dos momentos marcantes, quando foi realizada na tutoria sete, da disciplina. Oficina de Leitura e Produção de Texto, do 4º período, a apresentação pelos alunos de diversas atividades lúdicas, a saber: jogos, brincadeiras e dramatizações, demonstrando assim que a ludicidade é de suma importância para atividades de sala de aula, e essencial para o desenvolvimento dos alunos, estimulando neles um processo de aprendizagem significativa e necessária.
No transcorrer das apresentações foi enfatizado que cada atividade apresentada tinha proposta de conteúdos, que revelava seu objetivo em cada material confeccionado pelos discentes do Curso de Letras. Após as apresentações, que foram bem interessantes, das atividades, os alunos escolheram três, que mais se destacaram, por sua criatividade e transposição fiel dos conteúdos programáticos da disciplina, demonstrando com isso o verdadeiro compromisso que os mesmos têm com uma educação de qualidade e respeito
Destarte para outro momento marcante, foi realizado nas apresentações dos seminários presenciais da disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica. Destaco aqui, o do 4º período, realizado no dia 05 de abril de 2008, na sala de aula da faculdade, que tinha como tema proposto “Perspectiva Sócio – Política e Cultural da Linguagem” que fez com que houvesse a reflexão sobre o papel da linguagem em nossas vidas, já que no decorrer das apresentações do mesmo, existiram apresentações interessantes em relação a cada sub-tema proposto pela disciplina e sua apresentação, pelas equipes presentes, que não só, trouxe a emoção para o ambiente da sala de aula, mas também enfatizou, quando nos levaram a refletir sobre a importância e o reconhecimento desse grupo, como cidadãos transformadores e autores de nossas próprias atividades.

DIALOGANDO COM AS LÍNGUAS PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA - MATERIAL DA REVISTA ELETRÔNICA


Professores: Marta Magaly, Silvana, Sivaneide e Maria Aparecida.


A língua portuguesa e sua diversidade inconteste no presente, quando se encontra dispersas pelos vários continentes, servindo a culturas diversas, veiculando informações de variada natureza e procedência, atendendo às necessidades de comunicação de povos etnicamente distintos, maiores razões passam a existir no sentido de que a pluralidade de usos se avulta e tece uma imensa rede marcada pela diferenciação, mas identificada pela presença de uma única língua como foco das comunicações.
Também é falada em outros países como: Portugal, Timor Leste, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo Verde e nas cidades de Macau (na China) e Goa (na Índia). Existindo assim várias particularidades na nossa língua. Vejamos alguns exemplos:
Alguns exemplos Português do Brasil e Portugal:
Mocinha: Miúda
Verniz para unhas: Esmalte
Tagarela: Fala barato
História em quadrinhos: Banda desenhada
Café da manhã: Pequeno almoço
Lapiseira: Apara-lápis
Beija-flor: Chupa-flor
Papai Noel: Papai Natal
Chupeta: Chucha
Moto: Moto
Pé-de-pato: Barbatana
Apitadela: Telefonema
Auto carro: Ônibus
Chapéu-de-chuva: Guarda chuva
Peúgas: Meias
Gelados: Sorvete
Gajo: Cara
Sarilho:Confusão

Que contracheque chama-se holerite em São Paulo?

Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que diferenças regionais são perfeitamente normais dentro de qualquer língua. Portanto, não existe a tal história de que o certo é o nosso, errado e o dos outros. Assim sendo, são corretíssimas as formas: ladeira ou lomba; meio-fio ou guia; tangerina, vergomota, bergomota ou mexerica; carteira de motorista ou carta, aipim, mandioca ou macaxeira; contracheque ou holerite... Holerite, portanto, é aquele demonstrativo dos rendimentos dos assalariados.
A palavra vem do estatístico norte-amaricano Hermam Hollerith, que inventou as máquinas computadorizadas com cartões perfurados. Dizem que teriam sido utilizados pelos alemães na segunda grande guerra.

“Uns falam pelos cotovelos, outros por telefone.
Falam demais (o sentido para essa expressão)

“Boca de siri ou orelha em pé” (triste, sem brilho; que guarda segredo; desconfiado, alerta)

“Muito não saem da rua, outros vivem só no mundo da lua”. (distraído)

“Mas a maioria se enfeita à beça, dos pés à cabeça, sem pressa. (por todo o corpo, totalmente).

“Antunes venha logo! Para de fazer cena!” (Antunes venha logo! Não demore!)

“Meu irmão sempre quebra o galho para mim” (meu irmão sempre arruma a situação ajeita as coisas para mim)

A vaca foi pro brejo: O resultado é negativo
Bater o pé: Teimar
Dar o que falar: Dar motivo para comentários
Dar o sangue: Esforçar-se
De ovo virado: De mau humor
Do barulho: Extraordinário, excepcional
Esquentar a cabeça: Preocupar-se
Estar para o que der e vier: Estar pronto para qualquer coisa
Fica de olho: Estar atento
Jogar confete: Elogiar muito
Pegar no pé: Mostrar-se muito insistente, implicar com alguém
Rachar o bico: Rir muito
Ser canja: Ser fácil
Torcer o nariz: Mostrar que não gostou
Tremer como vara verde: Estar com muito medo.


É correto dizer: “Vamos estar inaugurando uma loja no centro da cidade no próximo mês.”
Não é uma questão de certo ou errado. É inadequado. O mais adequado seria dizer: “Vamos inaugurar uma loja no centro da cidade no próximo mês.”


A dúvida é:
“A resposta veio rápida ou rápido?”
No caso rápido refere-se, à forma verbal veio, por isso é advérbio. É o modo como a resposta veio. É importante lembrar que os advérbios são palavras invariáveis, ou seja, não faz feminino nem plural. “A resposta veio rapidamente”. É o caso semelhante a “E a cerveja que desce redondo” e Elas estão falando alto. Redondo é o modo como a cerveja desce e alto é o modo como elas estão falando. Por serem advérbios não tem feminino nem plural.
Caso fossem adjetivos, a concordância seria obrigatória: “O técnico nos deu uma resposta rápida”. “A tampa é redonda”. “Eram duas mulheres altas”.

Devemos evitar... O modismo de usar o gerúndio para indicar ações futuras: “Vou estar depositando o seu salário hoje à tarde.” “O instituto vai está realizando um seminário sobre Gestão pela qualidade no próximo mês”. Na próxima quarta-feira ele vai estar fazendo três anos de empresa.”
São frases mal construídas. Não é caso para gerúndio (depositando, realizando, fazendo). A ação verbal está no futuro. Deveríamos dizer: “Vou depositar (ou depositarei)
“O Instituto vai realizar (ou realizará)...”, “.ele vai fazer (ou fará)..” Como a inauguração da loja no centro da cidade será num
determinado dia do próximo mês (e não durante todo o mês) devemos dizer: vamos inaugurar (ou inauguremos) uma loja...”
É interessante lembrar que o pior uso do gerúndio e aquele que gera ambigüidade: A mãe encontrou o filho chorando (Quem estava chorando? A mãe ou o filho?) “Ônibus atropela criança subindo a calçada” (“Ônibus subiu a calçada e atropelou a criança ou ônibus atropelou a criança no momento em que ela subia a calçada?)

Hoje é a língua inglesa, é quase a mesma em todo o mundo. É possível perceber a nacionalidade de uma pessoa pelo seu sotaque, um australiano, um canadense, um escocês ou um africano, mas as palavras são internacionais, mas é interessante perceber as diferenças dentro do próprio inglês Britânico. Um londrino pode entender o que um americano fala, facilmente, mas quase não consegue compreender o dialeto de uma pessoa de NEWCASTLE, NO NORTE DA INGLATERRA. Porém mesmo falando o mesmo idioma em um país e outro.
A língua inglesa é falada em mais de 60 países como um segundo idioma, considerando língua oficial ou governamental.
Há mais de 500 anos atrás não se falava inglês na América do Norte. Os índios tinham seu próprio idioma, assim como os INUIT (Esquimós) os aleusts no Canadá, os aborígenes na Austrália e Maoris na Nova Zelândia.

Você pode dizer: “I AM” ou “I’ AM” é a forma contracta do sujeito “I” com o verbo AM. “I AM= I’ M.
O mesmo aconteceu na pergunta “What’s your name?
What’s é a forma contracta da partícula interrogativa. “What com verbo “is”

Hello, Everybody! Esse é o cumprimento do dia. Olá pessoal! Aprenderemos a nos apresentar em inglês em algumas situações e momentos diferentes do dia. Observe as seguintes figuras com as respectivas expressões:

“Hello”! : Hi!
“Hello”: Pode ser usado em qualquer situação de cumprimento, e “Hi” é geralmente, usado de maneira mais informal.
“Good bye”: Bye = Bye, bye!”
“And you?”: How about you?”
Usamos “and you”? ou how about you? Para devolvermos uma pergunta que nos foi feita ao invés de repeti-la. Confira no diálogo acima.
O mesmo acontece na pergunta “What´s your name?”
“What’s” é a forma contracta da partícula interrogativa “what” com o verbo “is”.




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